Comunidades de Aprendizagem e práticas colaborativas nos processos de inserção profissional
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271994261Parole chiave:
Comunidades de aprendizagem, Grupos colaborativos, Cultura da escola, Inserção profissional.Abstract
O trabalho colaborativo se apresenta como resposta ao individualismo marcado historicamente na cultura das instituições escolares. O artigo analisa os modos de colaboração que constituem as comunidades de aprendizagem profissional, suas relações com a cultura da escola e com o processo de inserção de professores iniciantes. As formas de interação entre docentes nos locais de trabalho e descritas como colaboração nem sempre expressam metas, ações comuns e decisões mais amplas que envolvem a melhoria das práticas, dos conhecimentos e das concepções e que resultem na qualidade da docência e da gestão. A instituição escolar precisa se posicionar em relação a essas decisões e criar condições para que novas formas de colaboração beneficiem o trabalho pedagógico do professor. As características e dimensões dos grupos colaborativos constituídos como comunidades de aprendizagem são exploradas a partir de critérios apresentados pela literatura na perspectiva de assegurar a aprendizagem e o desenvolvimento profissional dos professores em inserção profissional. A análise de uma experiência pedagógica de aprendizagem colaborativa no âmbito da pesquisa de professores e da relação universidade-escola é apresentada como potencializadora da reflexão, do questionamento de crenças e valores, assim como da problematização das escolhas didáticas que orientarão a prática de professores na sala de aula.
Metriche
Riferimenti bibliografici
ANDRADE, M. F. R. de; APARICIO, A. S. M. A construção colaborativa de sequências didáticas de gêneros textuais: uma estratégia inovadora de formação docente. in: ANDRÉ, M.A.D.A. de. (org.). Práticas inovadoras na formação de professores. Campinas (SP): Papirus, 2016.
CALVO, G. Desarrollo professional docente: el aprendizage professional colaborativo. In: Temas críticos para formular nuevas políticas docentes em América Latina y el Caribe: el debate atual. Chile: Unesco, 2014.
CRISTÓVÃO, V.L.L. A relação entre teoria e prática no desenvolvimento do professor. In: MAGALHÃES, M. C. C. A formação do professor como um profissional crítico: linguagem e reflexão. 2 ed. Campinas – SP: Mercado de Letras, pp. 179-198, 2009.
DOLZ J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEULWY, B; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
FERREIRA, F.I.; FLORES, M.A. Repensar o sentido de comunidade de aprendizagem: contributos para uma concepção democrática e emancipatória In: Currículo e Comunidades de Aprendizagem – desafios e perspectivas. Santo Tirso: De Facto Editores, 2012.
FIORENTINI, D.; CRECCI, V. Interlocuções com Marilyn Cochran-Smith sobre aprendizagem e pesquisa do professor em comunidades investigativas. Revista Brasileira de Educação, v. 21, n. 65, abr.-jun. 2016.
FULLAN, N.; HARGREAVES A. Por que é que vale a pena lutar?. Porto: Porto Editora, 2001.
GAMA, R. P.; FIORENTINI. D. Formação continuada em grupos colaborativos: professores de matemática iniciantes e as aprendizagens da prática profissional. Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v.11, n.2, pp.441-461, 2009.
IMBERNÓN, F. Formação Permanente do Professorado: novas tendências. São Paulo: Cortez, 2009.
LIMA, J.A. As culturas colaborativas nas escolas – Estruturas, processos e conteúdos. Porto: Porto Editora, 2002.
LIMA, J.A. Comunidades profissionais nas escolas: o que são e o que não são In: FLORES, M.A.; FERREIRA, F.I. Currículo e Comunidades de Aprendizagem – desafios e perspectivas. Santo Tirso: De Facto Editores, 2012.
LOSANO, A. L. Aprendizagem e desenvolvimento profissional de professores iniciantes que participam de comunidades investigativas. Zetetiké, Campinas, SP, v.26, p.441-463, n.3, set./dez.2018.
MARCELO GARCÍA, C. Formação de professores: para uma mudança educativa. Portugal: Porto Editora, 1999.
MIZUKAMI, M. G. N. Escola e desenvolvimento profissional da docência. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EduFSCar, 2003.
MONTALVÃO, E. C. O desenvolvimento profissional de professoras iniciantes mediante um grupo colaborativo de trabalho. 2008. 230f. Tese de doutorado em Ciências Humanas. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2008.
MORGADO, J.M. Currículo e Profissionalidade Docente. Portugal: Porto Editora, 2005.
MUNTHE, E. Recognisin uncertainty and risk in the development of teachers’learning communities. In: ZELLERMAYER, M.; MUNTHE E. Teacher’s Learning in Communities International Perspectives. Rotterdam: Sense Publishers, 2007.
PASSOS, L.F.; ANDRÉ, M. O trabalho colaborativo, um campo de estudo. In: ALMEIDA, L.R.; PLACCO, V.M.N. O coordenador pedagógico e o trabalho colaborativo na escola. São Paulo: Edições Loyola, 2016.
PÉREZ-GÓMES, A.I. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre: ArtMed, 2001.
ROLDÃO, M.C. Colaborar é preciso – questões de eficácia e qualidade no trabalho dos professores. Noesis, n.71, p. 24-29, 2007.
ROSENHOLTZ, S. Teachers Workplace: The Social Organization of Schools. Nova York: Longman, 1989.
THURLER, M. G. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: Artmed, 2001.
TRICE, H.; BEYER, J.M. The culture of Work Organizations. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1993.
VAILLANT, D. Directivos y comunidades de aprendizagem docente: um campo em construcción. Revista Eletrônica de Educação. v. 13, n.1, p. 87-106, jan./abr. 2019.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 6. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
WONG, H.K. Induction Programs that Keep New Teachers Teaching and Improving. NASSP Bulletin, v.88, n.638, p.41-58, March, 2004.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Licença CC-BY-NC
(Atribuição Não Comercial)
Essa licença permite, exceto onde está identificado, que o usuário final remixe, adapte e crie a partir do seu trabalho para fins não comerciais, sob a condição de atribuir o devido crédito e da forma especificada pelo autor ou licenciante.
##plugins.generic.dates.accepted## 2020-06-03
##plugins.generic.dates.published## 2020-10-09