Reflexiones sobre prejuicios y exclusión en las prácticas corporales: narrativas de participantes de un proyecto social
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271992580Palabras clave:
Exclusión, Preconcepto, Prácticas corporales, Narrativas.Resumen
Las prácticas corporales promueven situaciones variadas de interacción entre los alumnos y, por lo tanto, se cargan de desafíos relacionales. En este sentido, este estudio buscó identificar y analizar las situaciones de preconcepto y de exclusión vividas u observadas por participantes de un proyecto social. La metodología, asentada en la investigación cualitativa, se constituyó por una investigación-acción. La técnica de recolección de los datos envolvió la producción de narrativas orales, por parte de los niños, adolescentes y jóvenes de un proyecto social. Participaron del estudio 37 niños de seis a 12 años y ocho adolescentes y jóvenes de 13 a 17 años. Se recogieron 15 narrativas en total, nueve narrativas de los niños y seis narrativas de los adolescentes y jóvenes. Las situaciones de preconcepto y exclusión fueron destacadas por elementos relativos a la diferencia de géneros, diferencias de habilidades y diferencias corporales. Las prácticas corporales señaladas en las narrativas fueron aquellas que movilizaban la cooperación y la oposición simultáneamente, en las que los compañeros de un mismo equipo colaboraban entre sí y se oponían a los adversarios del otro equipo, habiendo el establecimiento de victoria para los vencedores y derrota para los perdedores. La naturaleza de las prácticas corporales puede incitar a las manifestaciones de las actitudes de los participantes y, en este contexto, los juegos de características exclusivamente cooperativas aparecen como una alternativa en contextos de conflictos, evidenciando actitudes y decisiones en sociedad, orientadas hacia un objetivo común. Los procesos educativos orientados al desarrollo de valores, como: respeto, solidaridad, cooperación, por ejemplo, en el campo de la enseñanza de las prácticas corporales, podrían aportar contribuciones importantes a la formación humana, con la expectativa de contraponerse a las situaciones de prejuicio y exclusión vividas por las personas.
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