Sociedade Multitela e a Semiformação: um desafio ético de grande monta
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271993753Parole chiave:
Semiformação, Tecnologia, Ética, Teoria Crítica.Abstract
O substrato teórico, nesse texto, é refletir, urdidos pelos fundamentos da Teoria Crítica da Sociedade, acerca da semiformação (Halbbildung) na “sociedade multitela”, mediada pelas novas tecnologias. De modo particular, analisar sobre o processo formativo em meio ao cenário atual, marcado pela massificação da técnica e pelo embrutecimento do pensar crítico, afastando o pensamento crítico no que tange a formação humana e ética. A formação cultural ou a experiência formativa tem se conformado aos marcos do capitalismo tardio e do progresso técnico, que, de fato, são comandados pela racionalidade tecnológica, favorecendo, desse modo, o florescimento da semiformação. A metodologia, de cunho bibliográfico, ancora nossa reflexão em M. Horkheimer e T. W. Adorno, pensadores da primeira geração da Escola de Frankfurt, e de leituras secundárias. O foco de nossa pesquisa centra-se nas novas tecnologias desta “sociedade multitela”, que facilmente se entrega à tutela da razão instrumental e descamba na semiformação. Como resultado, uma possível saída está na formação e numa cultura (Bildung) capaz de uma autorreflexão crítica sobre a semiformação em que se converteu. O desafio ético posto é a necessidade da reflexão teórico-prática enquanto tomada de posição humana contra esse estado de barbárie, em favor do próprio ser humano, autônomo, livre, sujeito.
Metriche
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