Percepciones de docentes sobre la cuestión racial en una escuela quilombola: narrativas de experiencias
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271995452Palabras clave:
Percepciones, Docentes, Cuestión racial, Religión, Amapá.Resumen
Este estudio buscó reflexionar sobre las percepciones de los docentes que trabajan en escuelas primarias quilombolas del estado de Amapá sobre el tratamiento dado a la cuestión racial. Se trata de una investigación de campo exploratoria cualitativa y reflexiva a través de entrevistas semiestructuradas con 15 docentes de la red pública estatal. Los resultados indican que la discriminación racial, una de las caras del racismo, sigue presente en la escuela, en los currículos, prácticas y actitudes de sus profesionales. La escuela que, si por un lado ayudó a consolidar y alimentar creencias, valores y estereotipos sobre la negritud y que hoy están siendo objeto de una profunda revisión -al menos en el deseo de muchos-, por otro ha sido engendrando en su vida cotidiana perspectivas de apertura a la pluralidad y resignificación de experiencias ricas y fecundas, pero silenciadas e ignoradas en su singularidad. Los datos también apuntan que las narrativas apuntan a la necesidad de revisar el rol y la funcionalidad de la escuela, dando lugar a otros procesos más plurales. Y que consoliden una democracia más eficaz y solidaria en la que la discriminación deje paso al respeto a la diferencia, con valorización de la cultura y la religiosidad. Existe, por tanto, una urgente necesidad de considerar la cuestión racial y la (re)construcción de las identidades culturales en un encuentro dialógico, inclusivo y participativo.
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