São todos os docentes iguais? Aproximações à diversidade e desigualdade laboral a partir dos docentes estrangeiros em Buenos Aires
DOI:
https://doi.org/10.14244/reveduc.v18i1.6849Palavras-chave:
Condições do trabalho docente, Escolarização, Internacionalização da educação, Desigualdades socioeducacionaisResumo
O sistema educativo argentino se organiza a partir de dois subsistemas de
gestão, quais sejam: o de gestão estatal e o de gestão privada. Dentro da diversidade e
heterogeneidade das escolas primárias e secundárias, se encontram as instituições
educativas internacionais, compostas por colégios binacionais. O artigo se caracteriza como
uma investigação qualitativa sobre a escolarização internacional na Argentina. Mediante
entrevistas com agentes escolares – autoridades e docentes – e análises de documentos
institucionais, o estudo busca indagar acerca das razões e motivos da internacionalização
das escolas e sua “orientação global” como uma etapa do passo de ser bilíngue. Além
disso, pretende estudar os passos e descompassos e possíveis desacordos entre os planos
de estudos internacionais e locais, considerando os impactos para as carreiras tanto de
estudantes quanto de professores ao se incorporarem a programas deste tipo. Importante
destacar que tal conjunto de problematizações é pertinente em um contexto em que os
professores estrangeiros têm sido considerados um ativo – commodity – neste tipo de
escolas. Ademais, de certo modo, a inclusão dos docentes estrangeiros está articulada com
a intencionalidade de incorporar discursos educativos globais nas escolas locais, implicando
em uma série de questões específicas que as pesquisadoras visibilizam na tessitura dos
resultados do estudo, tais como: condições de contratação, conflitos entre docentes
internacionais e locais, o âmbito da dimensão econômica na pesquisa, a coexistência de
diferentes enfoques pedagógicos e acadêmicos nas instituições particulares, entre outros.
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