Significando a experiência: autoanálise de três professores iniciantes no Estágio Supervisionado
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271992582Palavras-chave:
Estágio supervisionado, Professor orientador, Formação inicial do professor.Resumo
Este trabalho, em forma de relato reflexivo, visa apresentar a experiência profissional de três professores formadores em seu primeiro contato com o Estágio Supervisionado Obrigatório nos cursos de Letras e Matemática da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). A partir da produção do relato reflexivo, que funcionará como mecanismo de autoanálise, buscaremos atribuir significados às experiências por nós vivenciadas entre os anos de 2016 e 2017. Para isso, no primeiro momento, apresentaremos informações sobre a formação desses professores orientadores e as primeiras impressões com o Estágio Supervisionado. Logo depois, os caminhos percorridos por esses profissionais na tentativa de construção de uma formação inicial intermediada pelo Estágio Supervisionado. Esperamos, com isso, aprofundar a relação dialógica entre teoria, prática e reflexão sobre a prática no componente curricular que conduzimos, propiciando tanto melhorias para a formação inicial dos futuros docentes que orientamos, como uma relação mais estreita entre universidade e educação básica. Verificamos que o Estágio Supervisionado Obrigatório envolve fatores estruturais e pedagógicos que influenciam no seu desenvolvimento, entre eles estão: o descompasso entre o calendário escolar da educação básica e da universidade, a quantidade de estagiários por orientador de estágio, o perfil dos estagiários, sobretudo dos cursos noturnos. Refletir sobre nossas práticas, amparados por teorias que fundamentam essa reflexão, leva-nos a atribuir significação às nossas ações, e, consequentemente, a buscar mudanças quando necessárias.
Métricas
Referências
AROEIRA, K. P. Estágio supervisionado e possibilidades para uma formação com vínculos colaborativos entre a universidade e a escola. In: PIMENTA, S. G., ALMEIDA, M. I. de. Estágios Supervisionados na formação docente. São Paulo: Editora Cortez, 2014.
AZEVEDO, M. A. R.; ANDRADE, M. F. R. O trabalho de orientação dos estágios frente aos diferentes cenários educacionais. In: Currículo sem Fronteiras, v.11, n.2, pp.147-161, jul./dez. 2011.
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS. Aprova o regulamento geral dos cursos de graduação da UFGD, parte integrante desta resolução. RESOLUÇÃO Nº. 53 DE 01 DE JULHO DE 2010.
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS. Aprova o Regulamento de estágio para os estudantes dos cursos de graduação da UFGD, parte integrante desta Resolução. RESOLUÇÃO Nº139 de 18 de setembro de 2014.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 6°ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1996.
GATTI, B. A. Licenciaturas: crise sem mudança? In: DALBEN, A. I. L. de F. et al. (orgs.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2010a. p. 485-508.
GATTI, B. A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Revista Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010b.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015.
PÉREZ GOMES, A. I. Qualidade do ensino e desenvolvimento profissional do docente como intelectual reflexivo. Motriz, Rio Claro, v. 3, n. 1, p. 29-43, Junho/1997.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
SIGNORINI, I. Gêneros catalisadores: letramento & formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 8. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
ZABALZA, M. A. O estágio e as práticas em contextos profissionais na formação universitária. São Paulo: Editora Cortez, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Licença CC-BY-NC
(Atribuição Não Comercial)
Essa licença permite, exceto onde está identificado, que o usuário final remixe, adapte e crie a partir do seu trabalho para fins não comerciais, sob a condição de atribuir o devido crédito e da forma especificada pelo autor ou licenciante.
##plugins.generic.dates.accepted## 2018-11-29
##plugins.generic.dates.published## 2020-01-15