The institutionalization of “youth” as subject of public policies in Brazil: the CONJUVE at scene

Authors

  • Denise Maria Reis Universidade Federal de São Carlos http://orcid.org/0000-0001-9172-3711
  • Vítor Sérgio Ferreira Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa)
  • Roseli Esquerdo Lopes UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271992559

Keywords:

Youth public policy, Youth participation, National Youth Council, Youth.

Abstract

The objective of this article is to identify some traces of the process of institutionalization of the "youth" as subject of public policies in Brazil. This discussion is based on the analysis of the movements of some political actors of the National Youth Council (CONJUVE) and their contradictions and tensions about the institutionalization of public policies for/of youth, as well as the constitution of a public fund that makes them viable. It is brought research data developed between the years 2012 and 2016, in which we have the collaboration of groups elected for the composition of CONJUVE in the 2012-2013 and 2014-2015 administrations, in addition to having heard other political actors of the Council. These data were collected through semi-structured interviews, participation and observation of activities, as well as document examination. The results indicated that the defense of access to the public fund is found in discursive plan of political actors and there are ambiguities regarding the functions of CONJUVE and even the absence of regimental competences that allow it to make effective propositions, including of budgetary matters. It was observed the coexistence of demands for income redistribution and recognition of their identities, as well as the strong presence of political parties and the student movement in the leadership of political actions and debates, although the discourse is oriented towards the participation of diverse youths.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Denise Maria Reis, Universidade Federal de São Carlos

Educação

Vítor Sérgio Ferreira, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa)

Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude (OPJ), em Portugal

References

ABRAMO, Helena. Juventude e integração sul-americana: caracterização de situações-tipo e organizações juvenis. Relatório Nacional Brasil. Rio de Janeiro: Ibase/Pólis, 2007.

BOSCHETTI, Ivanete. A insidiosa corrosão dos sistemas de proteção social europeus. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 112, p. 754-803, out./dez. 2012.

BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE. Guia das políticas públicas de juventude. Brasília: SNJ, 2010.

BRASIL. Lei n° 12.852, de 05 de agosto de 2013. Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12852.htm. Acesso em: 12 ago. 2013.

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE. Estação juventude: conceitos fundamentais – ponto de partida para uma reflexão sobre políticas públicas de juventude / organizado por Helena Abramo. Brasília: SNJ, 2014a.

BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. SECRETARIA-GERAL. COMITÊ INTERMINISTERIAL DA POLÍTICA DE JUVENTUDE. Minuta de decreto de regulamentação do Sistema Nacional de Juventude instituído pelo Título II da Lei 12.852, de 5 de agosto de 2013 (Estatuto da Juventude). Brasília, 2014b.

BRENNER, Ana K. Militância de jovens em partidos políticos: um estudo de caso com universitários. 2011, 309 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

CARRANO, Paulo. Juventude e participação no Brasil: interdições e possibilidades. Democracia Viva, n. 30, Jan./Mar. 2006, p. 2-5.

CARRANO, Paulo. A participação social e política de jovens no Brasil: considerações sobre estudos recentes. O Social em Questão, ano XV, n. 27, 2012, p. 83-100.

CARVALHO, José M. de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 18. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

CASTRO, Lúcia R. de. Participação política e juventude: do mal-estar à responsabilização frente ao destino comum. Revista de Sociologia Política, Curitiba, v. 16, n. 30, p. 253-268, Jun. 2008.

CLEMENTINO, Josbertini. Reflexões sobre a Política Nacional de Juventude 2003-2010. Brasília: SNJ, 2011.

COHN, Amélia. O modelo de proteção social no Brasil: qual o espaço da juventude? In: NOVAES, Regina; VANNUCHI, Paulo. (Orgs.). Juventude e sociedade: trabalho, educação, cultura e participação. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004. p. 160-179.

COMITÊ INTERMINISTERIAL DA POLÍTICA DE JUVENTUDE. Resumo Executivo Reunião Extraordinária Coijuv 19/12/2013.

DAGNINO, Evelina (Org.). Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

DEMO, Pedro. Participação é conquista. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1996.

DONATO, Cassia. Plano Juventude Viva: caminhos da política de prevenção à violência contra a juventude negra no Brasil. Brasília: Secretaria-Geral da Presidência da República, 2014.

FEIXA, Carles; PEREIRA, Inês; JURIS, Jeffrey. Global citizenship and the ‘New, New’ social movements: Iberian connections. Young, v. 17(4), p. 421-442, 2009.

FERREIRA, Vitor Sérgio. Cenas Juvenis, Políticas de Resistência e Artes de Existência. Trajectos. n. 16, p. 111-120, 2010.

FERREIRA, Vitor Sérgio. Um olhar sobre os jovens como sujeitos de políticas e sociologias públicas. In: LARANJEIRA, Denise Helena P.; BARONE, Rosa Elisa M. (Eds.). Juventude e trabalho: desafios no Mundo Contemporâneo, Salvador: Edufba, p. 385-388, 2017.

FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era “pós-socialista”. Trad. Julio Assis Simões. Cadernos de Campo, São Paulo, n. 14/15, p. 231-239, 2006.

FURIATI, Nídia. Juventude e Estado no Brasil: a lógica constitutiva do Conselho Nacional de Juventude no governo Lula. 2010. 356 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade de Brasília, Brasília, 2010.

GOHN, Maria da G. História dos movimentos e lutas sociais: a construção da cidadania dos brasileiros. 3. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

GOHN, Maria da G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2004.

GOHN, Maria da G. O protagonismo da sociedade civil: movimentos sociais, ONGs e redes solidárias. São Paulo: Cortez, 2005.

KEIL, Ivete M. Dos jovens contestadores aos jovens de hoje: uma nova forma de participação na polis? In: BAQUERO, Marcello (Org.). Democracia, juventude e capital social no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. p. 17-48.

MISCHE, Ann. De estudantes a cidadãos: redes de jovens e participação política. Revista Brasileira de Educação, n. 5, mai/jun/jul/ago 1997, n. 6 set/out/nov/dez 1997, p. 134-150, edição especial.

MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2002.

MÜXEL, Anne. Jovens dos anos noventa: à procura de uma política sem rótulos. Revista Brasileira de Educação, n. 5, mai/jun/jul/ago 1997, n. 6 set/out/nov/dez 1997, p. 151-166, edição especial.

NOGUEIRA, Marco Aurélio. Um Estado para a sociedade civil: temas éticos e políticos da gestão democrática. São Paulo: Cortez, 2004.

NOVAES, Regina R. Juventude e Participação Social: apontamentos sobre a reinvenção da política. In: ABRAMO, Helena; FREITAS, Maria; SPOSITO, Marilia. (Org.). Juventude em debate. São Paulo: Cortez, 2000. p. 46-69.

OFFE, Claus. Problemas estruturais do Estado capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

OLIVEIRA, Francisco de. Os direitos do antivalor: a economia política da hegemonia imperfeita. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

PAIS, José Machado. A construção sociológica da juventude: alguns contributos. Análise Social, v. XXV (105-106), p.139-165, 1990.

POCHMANN, Marcio. Proteção social na periferia do capitalismo: considerações sobre o Brasil. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 18, n. 2, Jun. 2004, p. 3-16.

SCHERER-WARREN, Ilse. Das ações coletivas às redes de movimentos sociais. In: SCHERER-WARREN, Ilse et al. Controle público e democracia. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE. Balanço da Gestão 2011-2014. Brasília: SNJ, 2014.

SILVA, Enid; MACEDO, Débora. O Conselho Nacional de Juventude e a participação social dos jovens no ciclo de políticas públicas. In: SILVA, Enid; BOTELHO, Rosana (Orgs.). Dimensões da experiência juvenil brasileira e novos desafios às políticas públicas. Brasília: IPEA, 2016. p. 17- 48.

SOUSA, Janice T. P de. Reinvenções da utopia: a militância política de jovens nos anos 90. São Paulo: Hackers Editores, 1999.

SPOSITO, Marilia. Trajetórias na constituição de políticas públicas de juventude no Brasil. In: FREITAS, Maria V.; PAPA, Fernanda de C. (Orgs.). Políticas públicas: juventude em pauta. São Paulo: Cortez/Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação, 2003. p. 57-75.

SPOSITO, Marilia. Juventude e poder local: um balanço de iniciativas públicas voltadas para jovens em municípios de regiões metropolitanas. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 32, p. 238-371, maio/ago. 2006.

SPOSITO, Marilia. (Coord.). Espaços públicos e tempos juvenis: um estudo de ações do poder público em cidades de regiões metropolitanas brasileiras. São Paulo: Global, 2007.

Published

2020-01-15

How to Cite

REIS, D. M.; FERREIRA, V. S.; LOPES, R. E. The institutionalization of “youth” as subject of public policies in Brazil: the CONJUVE at scene. Electronic Journal of Education, [S. l.], v. 14, p. e2559027, 2020. DOI: 10.14244/198271992559. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/2559. Acesso em: 3 jul. 2024.

Issue

Section

Demanda Contínua - Artigos
##plugins.generic.dates.received## 2017-11-26
##plugins.generic.dates.accepted## 2018-11-29
##plugins.generic.dates.published## 2020-01-15