La Política Nacional de Alfabetización y la producción de la nueva generación: un campo de disputa
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271995209Palabras clave:
Base Nacional Común Curricular, Política Nacional de Alfabetización, Programa Tiempo de Aprender, Alfabetización.Resumen
El artículo analiza la política de alfabetización del gobierno federal, teniendo referenciales la Base Nacional Común Curricular (BNCC), la Política Nacional de Alfabetización (PNA) y el Programa Tiempo de Aprender, objetivando comprender como esos textos se articulan, buscando implementar un proyecto político neoliberal y conservador junto a determinado infante alfabetizado. La política formulada por el Ministerio de la Educación pretende mejorar a los procesos de alfabetización mediante la ciencia cognitiva y evidencias acerca de cómo aprender a leer y escribir. Recurriendo al análisis documental y al análisis temático de contenido, con el aporte del abordaje del ciclo de políticas, examina documentos y la versión on-line del Programa Tiempo de Aprender, categorizando prescripciones acerca de lectura, comprensión y producción de textos escritos, evidenciando suposiciones de la política y sus estrategias. A pesar del propósito de la PNA de enfrentar las principales causas de las deficiencias de la alfabetización en el país, la investigación constata que la alquimia de transformar a la ciencia con base en evidencias en un discurso revestido de una verdad incuestionable resta a la realidad objetiva de la educación brasileña. La acción de asignar a un método la responsabilidad de salvar a un proceso complicado, como la alfabetización, desconsidera contextos sociales, económicos y culturales, contribuyendo para la producción de una generación funcional al sistema productivo capitalista actual, respaldado en términos financieros, en el control y regulación, la desreglamentación y la precarización de la formación y del trabajo docente, lo que desafía a la democracia y la inclusión social.
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