Ensino de Inglês e deficiência: um balanço da produção científica no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271993280Palabras clave:
Linguística aplicada, Educação especial, Ensino de inglês.Resumen
A partir do materialismo histórico-dialético-cultural, objetiva-se apresentar um balanço da pesquisa sobre ensino de inglês para pessoas com deficiência no Brasil. O balanço tem como foco as dissertações e teses defendidas em programas de pós-graduação em Educação e Letras/Linguística no período 2000 – 2016 em todo o país. Por meio da Plataforma Sucupira e das páginas dos programas de pós-graduação dessas áreas, realizou-se um levantamento dos trabalhos defendidos e catalogou-se 46.256 trabalhos. Destes, 20 dissertações e três teses tinham o foco procurado. Acessou-se e analisou-se 20 trabalhos que estavam disponíveis. Os procedimentos de análise de dados foram divididos em dois momentos: análise contextual e análise conceitual. Os resultados indicam a concentração da pós-graduação nessas áreas no Sudeste e Sul do país, evidenciando a necessidade do atendimento público à pós-graduação nas outras regiões. As análises tinham como objetivo principal apontar as possíveis contradições entre o papel da pesquisa como fonte de crítica e a transposição ou conservação da ordem social vigente. Os resultados das análises dos trabalhos indicam: o esvaziamento teórico da pesquisa; a contradição entre a concepção da deficiência e as propostas de ensino; a indicação do professor como incapaz de ensinar; a percepção da segregação como melhor opção e; a necessidade de pesquisas que proponham atividades para ensino de inglês para alunos com deficiência.
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