Os efeitos do ensino remoto e a distância na qualidade de vida das pessoas idosas

Resumo

Este estudo teve como objetivo comparar se o Ensino Remoto (ER) e a Distância (EaD) proporcionam melhora na qualidade de vida das pessoas idosas. E adicionalmente, analisar a frequência de uso do smartphone por essa amostra. O estudo foi do tipo longitudinal, quantitativo, analítico, experimental e randomizado. Foram avaliados dados socioeconômicos, qualidade de vida, autoestima, relações pessoais e autonomia pelas escalas World Health Organization Quality of Life, bref (WHOQOL-bref), World Health Organization Quality of Life, old (WHOQOL-OLD), e a função cognitiva pela Brazilian Telephone Mini-Mental State Examination (Braztel-MMSE). Todos os questionários foram aplicados de forma online, por meio do Google Meet. Participaram da pesquisa 48 pessoas idosas, que foram aleatoriamente divididas em 2 grupos: 24 no ER e 24 na EaD. Comparando os escores de qualidade de vida entre os grupos, verificou-se que o grupo ER melhorou os seguintes domínios: atividades passadas, presentes e futuras (p=0,031), meio ambiente (p=0,016), qualidade de vida global e percepção geral da saúde (p=0,026), e total (p=0,018) pelo WHOQOL-OLD e WHOQOL-bref. Verificou-se que o ER proporcionou às pessoas idosas aumento nos domínios atividades passadas, presentes e futuras, meio ambiente, qualidade de vida global e percepção geral da saúde, e total; e no uso do smartphone em comparação às pessoas idosas do EaD.