Límites de la mercantilización y la profundización del emprendimiento en la educación pública en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271996206Palabras clave:
Educación vocacional, Educación como mercancía, Gerencialismo y Emprendimiento, Privatización y Mercantilización.Resumen
En este texto buscamos analizar los límites del proceso de mercantilización absoluta de la educación pública en vista de la antinomía fundamental entre los conceptos de "derecho a la educación" (valor de uso) y de "mercancía" (valor de cambio). Empíricamente, recurrimos al análisis documental para evidenciar la concreticidad de esos límites, pero también señalamos la relativa inadecuación del uso de los conceptos de privatización y desestatización cuando tomados como sinónimo de la transformación in totum de la escuela pública en escuela privada. Aunque en los últimos años se ha avanzado en la ampliación de la oferta educativa, también ha habido avances en las formas de privatización en las configuraciones de gerencialismo y del empresariamento educacional. En lo que se refiere a la educación profesional, la actuación del sector privado se expandió de manera diferenciada al resto de la educación básica debido a la oferta directa de cursos de corta duración financiados por el poder público estatal vía programas y proyectos, a ejemplo del Pronatec. Y concluimos que además de la preservación de espacios cada vez más mercantilizados de la vida y de los servicios públicos en general, el proceso acelerado de empresariamiento de la educación ha justificado, por un lado, la privatización del suministro de insumos escolares y, por otra, validan el embalse de la expansión del financiamiento de la oferta escolar pública que llevaría al progresivo proceso de tributación y de fortalecimiento del Estado en las políticas sociales.
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