Cursos de derecho en Brasil: expansión y mercantilización (2001-2021)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271995721

Palabras clave:

Privatización de la docencia, Educación superior, Ampliación de la docencia, Curso de Derecho.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo presentar el proceso de expansión que tuvo lugar en los cursos de derecho en Brasil durante los últimos veinte años, destacando el carácter administrativo de las Instituciones de Educación Superior (IES) que lo ofrecen. El estudio apunta a los aspectos políticos que llevaron al escenario evidenciado, para la educación superior nacional hasta el año 2021, donde la red de educación privada tuvo una participación superior al 75% en el total de matrículas en cursos de pregrado en el país. El estudio se llevó a cabo a través de una investigación documental, con base en Opinión n. 635/2018 CNE / CES, en los Informes del Censo de Educación Superior y en los datos disponibles en el sistema e-MEC del Gobierno Federal. El análisis se limita a los años 2001 al 2021. El enfoque de estudio es cualitativo y cuantitativo, ya que además de presentar los aspectos numéricos relacionados con la expansión de la oferta de cursos jurídicos, se busca revelar las unidades de contexto que contribuyeron a lo identificado. Los datos muestran la expansión en la autorización de nuevas carreras de derecho, que alcanzó el orden del 260% en el período estudiado. La expansión se produjo con un predominio de la oferta de las IES privadas, que en julio de 2021 reunieron más del 90% del total de cursos de derecho en Brasil. Los resultados demuestran una expansión de la privatización de la educación jurídica, con una tendencia de calentamiento en este formato.

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Biografía del autor/a

Carina Rodrigues, Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

Possui Graduação em Direito, Especialização em Gestão e Docência do Ensino Superior e Mestrado em Educação. É Advogada, Professora do Curso de Graduação em Direito da Faculdade Brasil Norte, Auditora de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE-AP) e Membro do Grupo de Trabalho da Educação do TCE-AP.

Helena Cristina Simões, Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

Possui Graduação em Direito, Mestrado em Biodiversidade Tropical, Doutorado em Educação e Pós-Doutorado em Educação. É Professora Associada I da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Membro da Clínica de Direitos Humanos da UNIFAP, Coordenadora, no Amapá, da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos (ReBEDH) e Líder do Grupo de Pesquisa Estudos em Direitos Humanos, Educação e Sociedade (EDHUCAS).

Marcio Barros, Tribunal de Contas do Estado do Amapá

Possui Graduação em Letras e em Direito e Especialização em Novas Linguagens e Novas Abordagens para o Ensino da Língua Portuguesa. É Mestrando do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Amapá. É Advogado, Professor da rede estadual de ensino, Técnico de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE-AP) e Membro do Grupo de Trabalho da Educação do TCE-AP.

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Publicado

2022-12-29

Cómo citar

RODRIGUES, C. .; SIMÕES, H. C. . .; BARROS, M. . Cursos de derecho en Brasil: expansión y mercantilización (2001-2021). Revista Electrónica de Educación, [S. l.], v. 16, p. e5721031, 2022. DOI: 10.14244/198271995721. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/5721. Acesso em: 21 nov. 2024.

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