El Asistente de Alfabetización como exposición de la precaria labor docente
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271995193Palabras clave:
Asistente de alfabetización, Trabajo docente voluntario, Política educativa, Precariedad.Resumen
En este estudio analizamos cómo se creó el Asistente de Alfabetización, una parte estructurante del Programa Más Alfabetización, cuyo objetivo es mejorar las tasas de alfabetización de los estudiantes en el primer y segundo año de la escuela primaria, razón por la cual es parte de la Política Nacional de Alfabetización instituida en 2019. De esta forma, nuestro objetivo general es comprender el significado y los elementos de apoyo del PMALFA, destacando la constitución de AA. Se recopiló la documentación relevante y con ella un análisis documental. Se identificaron las categorías empíricas y luego examinamos sus conexiones internas y en relación con las políticas educativas en Brasil, además de sus articulaciones con las directrices internacionales. Nos ocupamos de la "lucha contra la pobreza", el lema del Banco Mundial y el "servicio a las poblaciones vulnerables", de la UNESCO, considerando la contribución de la producción académica. El Programa fue creado, se alega, debido a las bajas tasas alcanzadas por los estudiantes en la Evaluación Nacional de Alfabetización, en 2016. Luego, el Asistente de Alfabetización fue creado para ayudar, como trabajador voluntario, en la alfabetización dentro del alcance de una estrategia focal subordinada a la perspectiva gerencialista de evaluación. Además, el trabajo docente es precario, pues el Estado ha abandonado la tarea educativa. La propuesta se hace eco del proyecto capitalista hegemónico que asigna a los profesores funciones de gestión de recursos públicos escasos, abriendo caminos para el emprendimiento empresarial solidario y voluntario y el crecimiento de una categoría profesional sin derechos.
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