El Asistente de Alfabetización como exposición de la precaria labor docente

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271995193

Palabras clave:

Asistente de alfabetización, Trabajo docente voluntario, Política educativa, Precariedad.

Resumen

En este estudio analizamos cómo se creó el Asistente de Alfabetización, una parte estructurante del Programa Más Alfabetización, cuyo objetivo es mejorar las tasas de alfabetización de los estudiantes en el primer y segundo año de la escuela primaria, razón por la cual es parte de la Política Nacional de Alfabetización instituida en 2019. De esta forma, nuestro objetivo general es comprender el significado y los elementos de apoyo del PMALFA, destacando la constitución de AA. Se recopiló la documentación relevante y con ella un análisis documental. Se identificaron las categorías empíricas y luego examinamos sus conexiones internas y en relación con las políticas educativas en Brasil, además de sus articulaciones con las directrices internacionales. Nos ocupamos de la "lucha contra la pobreza", el lema del Banco Mundial y el "servicio a las poblaciones vulnerables", de la UNESCO, considerando la contribución de la producción académica. El Programa fue creado, se alega, debido a las bajas tasas alcanzadas por los estudiantes en la Evaluación Nacional de Alfabetización, en 2016. Luego, el Asistente de Alfabetización fue creado para ayudar, como trabajador voluntario, en la alfabetización dentro del alcance de una estrategia focal subordinada a la perspectiva gerencialista de evaluación. Además, el trabajo docente es precario, pues el Estado ha abandonado la tarea educativa. La propuesta se hace eco del proyecto capitalista hegemónico que asigna a los profesores funciones de gestión de recursos públicos escasos, abriendo caminos para el emprendimiento empresarial solidario y voluntario y el crecimiento de una categoría profesional sin derechos.

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Biografía del autor/a

Elisandra Gozzi, Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc)

Professora de Educação Física da Prefeitura Municipal de Concórdia (PMC). Graduada em Educação Física pela Universidade do Contestado (UNC) e Mestre em Educação pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc).

Olinda Evangelista, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná, mestrado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pós-doc em Educação pela Universidade do Minho, Braga, Portugal. Professora aposentada e voluntária da Universidade Federal de Santa Catarina. Integra o Grupo de Investigação sobre Política Educacional (GIPE-Marx|UFSC). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: política educacional, formação docente, política de educação, educação.

Priscila Monteiro Chaves, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Licenciada em Letras, mestra e doutora em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). É professora do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), vinculada à Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) e ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Integrante do Coletivo Leituras Benjaminianas, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Educação e Linguagens (Nepefil), do Grupo de Pesquisa Filosofia, Educação e Práxis Social (Fepráxis) e do Grupo de Investigação sobre Política Educacional (GIPE-MARX).

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Publicado

2023-04-11

Cómo citar

GOZZI, E. .; EVANGELISTA, O. .; CHAVES, P. M. . El Asistente de Alfabetización como exposición de la precaria labor docente. Revista Electrónica de Educación, [S. l.], v. 17, p. e5193019, 2023. DOI: 10.14244/198271995193. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/5193. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Formação de professores alfabetizadores: políticas, saberes e práticas
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