The Literacy Assistant as an exposed face of precarious teaching work

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271995193

Keywords:

Literacy Assistant, Voluntary teaching work, Educational politics, Precariousness.

Abstract

In this study, it was analyzed how the Literacy Assistant was created, a structuring part of the More Literacy Program (BRASIL, 2018), whose aim is to improve the literacy rates of students in the 1st and 2nd years of Elementary School, which is why it is part of the Policy National Literacy instituted in 2019. Our general objective is to understand the meaning and the supporting elements of PMALFA, highlighting the constitution of AA. The relevant documentation was collected and with it a documentary analysis. The empirical categories were identified and we later examined their internal connections and in relation to educational policies in Brazil, in addition to their articulations with international guidelines. We deal with the “fight against poverty”, slogan of the World Bank, and the “service to vulnerable populations”, from UNESCO, considering the contribution of academic production. The Program was created, it is alleged, due to the low rates reached by students in the National Literacy Assessment, in 2016. Then, the Literacy Assistant was created to assist, as a volunteer worker, in literacy within the scope of a strategy focal subordinate to the managerialist perspective of evaluation. Furthermore, teaching work is precarious, making the State abandon the educational task. The proposal echoes the hegemonic capitalist project that assigns professors functions of managing scarce public resources, opening paths for the solidarity and voluntary business entrepreneurship and the growth of a professional category without rights.

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Author Biographies

Elisandra Gozzi, Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc)

Professora de Educação Física da Prefeitura Municipal de Concórdia (PMC). Graduada em Educação Física pela Universidade do Contestado (UNC) e Mestre em Educação pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc).

Olinda Evangelista, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná, mestrado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pós-doc em Educação pela Universidade do Minho, Braga, Portugal. Professora aposentada e voluntária da Universidade Federal de Santa Catarina. Integra o Grupo de Investigação sobre Política Educacional (GIPE-Marx|UFSC). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: política educacional, formação docente, política de educação, educação.

Priscila Monteiro Chaves, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Licenciada em Letras, mestra e doutora em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). É professora do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), vinculada à Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) e ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Integrante do Coletivo Leituras Benjaminianas, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Educação e Linguagens (Nepefil), do Grupo de Pesquisa Filosofia, Educação e Práxis Social (Fepráxis) e do Grupo de Investigação sobre Política Educacional (GIPE-MARX).

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Published

2023-04-11

How to Cite

GOZZI, E. .; EVANGELISTA, O. .; CHAVES, P. M. . The Literacy Assistant as an exposed face of precarious teaching work. Electronic Journal of Education, [S. l.], v. 17, p. e5193019, 2023. DOI: 10.14244/198271995193. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/5193. Acesso em: 21 nov. 2024.

Issue

Section

Dossiê Formação de professores alfabetizadores: políticas, saberes e práticas
##plugins.generic.dates.received## 2022-05-03
##plugins.generic.dates.accepted## 2021-09-08
##plugins.generic.dates.published## 2023-04-11