Política Nacional de Alfabetización: análisis del discurso desde la perspectiva de los Estudios Culturales
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271995100Palabras clave:
Política Nacional de Alfabetización, Estudios Culturales, Alfabetización.Resumen
Históricamente, la alfabetización moviliza debates por parte de gestores públicos y estudiosos del área, debido a las dificultades de los niños matriculados en este ciclo para apropiarse de la lectura y la escritura. En este sentido, los gestores e investigadores centrados en el campo de la educación buscan estrategias metodológicas, políticas y formativas para mitigar los problemas relacionados con el no aprendizaje. Ante este panorama, este estudio tiene como tema los discursos de alfabetización presentes en la Política Nacional de Alfabetización (PNA). Por lo tanto, el objetivo principal fue analizar los discursos de alfabetización que están sustentados por el Decreto n.º 9.765, lanzado en abril de 2019 por el Gobierno Federal. Más concretamente, se buscó: identificar los discursos de alfabetización que orientan la Política Nacional de Alfabetización y observar cómo estos discursos están representados en esta política. Para ello, se propuso realizar un análisis del Decreto n.º 9.765/2019, elaborado por la Secretaría de Alfabetización, vinculada al Ministerio de Educación. Para alcanzar los objetivos formulados, metodológicamente se adoptó una investigación cualitativa, de naturaleza documental, efectuada a través del análisis textual y del discurso presente en el documento, desde la perspectiva de los Estudios Culturales. A partir del material estudiado, se constató que la alfabetización en Brasil sufrió una ruptura con el establecimiento del Decreto, ya que el PNA deconstruye el discurso instituido por el Pró-letramento y Pacto Nacional por la Alfabetización en la Edad Cierta (PNAIC) y establece teorías y metodologías de enseñanza basadas en los principios de la instrucción fónica y de la conciencia fonémica.
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