La (in) visibilidad de la literatura infantil en las políticas públicas de alfabetización: realidad Brasil y Portugal
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271995078Palabras clave:
Alfabetización, Literatura infantil, Políticas de Educación Pública.Resumen
La literatura como producto de la cultura humana ocupa un espacio político en las relaciones sociales, ya sea en la escuela o fuera de ella. Como fuente de humanización para los niños en su proceso de constitución, la literatura debe ser concebida como un proceso y producto cultural en un contexto de espacio y tiempo histórico. Dicho esto, el presente estudio analiza el lugar de la literatura infantil en las políticas públicas de alfabetización vigentes en Brasil y Portugal, en vista de la aproximación de ambos, particularmente por el lenguaje y la historia. Desde esta perspectiva, la literatura infantil se analiza en los documentos oficiales en el proceso de alfabetización inicial, cuando el niño se apropia del lenguaje verbal, en sus diferentes manifestaciones, usos y funciones, materializado en la diversidad de géneros discursivos. El propósito del estudio es develar la (in) visibilidad de la literatura en el proceso de alfabetización en dos documentos oficiales, la Base Curricular Común Nacional (Brasil) y Aprendizaje Esencial - Educación Básica - Portugués (Portugal), destacando los contrastes y convergencias en los escenarios Políticas públicas brasileñas y portuguesas, para problematizar los aspectos legales que se refieren al tema del estudio. La investigación cualitativa (2020) se basa en un estudio bibliográfico y documental sobre el tema. Los resultados muestran distancias entre los documentos de Brasil y Portugal, sugiriendo a veces una cierta visibilidad y a veces una invisibilidad de la literatura infantil en el proceso de alfabetización, pero en una dimensión en la que el arte literario sobresale y puede contribuir en gran medida al aprendizaje de la lectura y la escritura del niño en el proceso de alfabetización.
Métricas
Citas
BORTOLANZA, Ana Maria Esteves; GOULART, Ilsa do C. V.; CABRAL, G. R. Diferentes perspectivas de alfabetização a partir da Base Nacional Comum Curricular: concepções e desafios. Ensino Em Re-Vista, v. 25, n. 4, 2018.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Base Nacional Comum Curricular. Secretaria de Educação Básica e Conselho Nacional de Educação. Brasília: SEE/CNE, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Conta pra Mim: Guia de Literacia Familiar. - Brasília: MEC, SEALF, 2019.
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. 4ª ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Duas Cidades, 2004.
COELHO, Nelly. Literatura infantil. Teoria. Análise. Didática. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2000.
CUNHA, Neire Márcia da. Processo de formação de autoria em Crianças quando criam contos. 2019 Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual Paulista – Unesp, Campus de Marília. 2019.
KATO, Mary Aizawa. No mundo da escrita - uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1986.
MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Leitura crítica da Literatura Infantil. Itinerários, Araraquara, n. 17, 2001.
MORTATTI, Maria do Rosário Longo Essa base nacional comum curricular: mais uma tragédia brasileira? Revista Brasileira de Alfabetização – ABAlf, Vitória, ES, v. 1, n. 2, jul./dez. 2015.
O que há por trás da onda de cancelamento dos contos de fada? UOL. Notícias. São Paulo, SP. 29 set. 2020. Disponível em:
https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/30/o-que-ha-por-tras-da-onda-de-cancelamento-dos-contos-de-fada. Acesso em: 30 set. 2020.
PAOLO, Maria José; OLIVEIRA, Maria Rosa da. Literatura infantil: voz de criança. 4ª.ed. São Paulo: Ática, 2006.
PORTELA, Carlos. Será que as Aprendizagens Essenciais podem contribuir para a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos? Gazeta de Física, 1, 30-31, 2019.
PORTUGAL, AE - Aprendizagens Essenciais. Português. 1.º Ciclo do Ensino Básico. 2018. https://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais-ensino-basico. DIREÇÃO- GERAL DE EDUCAÇÃO. Portugal. 2018. Disponível em: https://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais. Acesso em: 15 mar. 2019.
RANCIÈRE, Jacques. O Mestre Ignorante: Cinco Lições sobre a Emancipação Intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
RODRIGUES, Sónia Valente. Três modos de organizar sequências de aprendizagem interdisciplinares com base nas Aprendizagens Essenciais. In: Encontro Regional Norte do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, que decorreu na Escola Secundária de Amarante. Porto, 2017. Disponível em: https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/boletim/aprendizagens_essenciais_consolidacao-articulacao. Acesso em: 20 jul. 2020.
ROSSLER, João Henrique. O desenvolvimento do psiquismo na vida cotidiana: aproximações entre a psicologia de Alexis N. Leontiev e a teoria da vida cotidiana de Agnes Heller. Cad. CEDES, Campinas, v. 24, n. 62, abr. 2004.
SARAIVA, Juracy Assmann. (Org.). Literatura e Alfabetização: do plano do choro ao plano da ação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
SILVEIRA, Rosa Maria Hessel. Leitura, literatura e currículo. In: COSTA, M. (Org.). O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
TRINDADE, Iole Maria Favieiro. Identidades alfabetizandas: histórias não tão pessoais assim. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 2010.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009. Série: Ensaios Comentados.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. Obras Escogidas. Tomo III. Madrid: Visor Distribuciones, 2000.
ZAPPONE, Mirian Hisae Yaegashi. Práticas de leitura na escola. 2001. 260p. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, 2001.
ZILBERMAN, Regina. Fim do livro, fim dos leitores? São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2001.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11ed. São Paulo: Global, 2003.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Licença CC-BY-NC
(Atribuição Não Comercial)
Essa licença permite, exceto onde está identificado, que o usuário final remixe, adapte e crie a partir do seu trabalho para fins não comerciais, sob a condição de atribuir o devido crédito e da forma especificada pelo autor ou licenciante.
##plugins.generic.dates.accepted## 2022-02-14
##plugins.generic.dates.published## 2023-04-11