Girl Power! Componiendo un currículo con las Spice Girls
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271994975Palabras clave:
Currículo, Relaciones de Género, Cultura Pop, Estudios Culturales.Resumen
Como un evento que sacudió al mundo a finales de los 90, las Spice Girls, consideradas el mayor fenómeno de la música británica post-Beatles, ganaron una legión de fans que derrochaban carisma, atrevimiento y diversión en la ola de "feminismo popular" de figuras como Madonna. A través de un análisis cultural en diálogo con los estudios de género, los estudios de la cultura pop y las teorías curriculares poscríticas, el artículo presenta testimonios de fans de la banda con el fin de analizar cómo operan las Spice Girls como currículo cultural, que aquí denominamos Girl Power Curriculum, en los procesos de subjetividad que se desarrollan en la relación de los fans con las canciones de la banda, así como en la relación que se establece en su fandom. Se concluye que el Currículo Girl Power trae dos temas que cobran vida en la actuación de las Spice Girls, en el cuerpo de saberes y en las prácticas culturales que produjeron el estar en el mundo de estas jóvenes y adolescentes: la valorización de la amistad y el respeto por las diferencias. Como fenómeno pop feminista, las Spice Girls intermediaron experimentos con múltiples subjetividades conectadas a ellas, abriendo caminos y grietas en los guiones, modos y comportamientos de género y sexualidad legitimados por la cultura de su época, formando una generación.
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