Girl Power! Componiendo un currículo con las Spice Girls

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271994975

Palabras clave:

Currículo, Relaciones de Género, Cultura Pop, Estudios Culturales.

Resumen

Como un evento que sacudió al mundo a finales de los 90, las Spice Girls, consideradas el mayor fenómeno de la música británica post-Beatles, ganaron una legión de fans que derrochaban carisma, atrevimiento y diversión en la ola de "feminismo popular" de figuras como Madonna. A través de un análisis cultural en diálogo con los estudios de género, los estudios de la cultura pop y las teorías curriculares poscríticas, el artículo presenta testimonios de fans de la banda con el fin de analizar cómo operan las Spice Girls como currículo cultural, que aquí denominamos Girl Power Curriculum, en los procesos de subjetividad que se desarrollan en la relación de los fans con las canciones de la banda, así como en la relación que se establece en su fandom. Se concluye que el Currículo Girl Power trae dos temas que cobran vida en la actuación de las Spice Girls, en el cuerpo de saberes y en las prácticas culturales que produjeron el estar en el mundo de estas jóvenes y adolescentes: la valorización de la amistad y el respeto por las diferencias. Como fenómeno pop feminista, las Spice Girls intermediaron experimentos con múltiples subjetividades conectadas a ellas, abriendo caminos y grietas en los guiones, modos y comportamientos de género y sexualidad legitimados por la cultura de su época, formando una generación.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Alcidesio Oliveira da Silva Junior, Universidade Federal da Paraíba (UFPE)

Pedagogo (UFPE), Doutorando e Mestre em Educação - Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Integrante do Ensaio - Vida, Pensamento e Escrita em Educação (UFPB/CNPq) e do Grupo de Pesquisa em Estudos Culturais e Arte/Educação (GPCAE/UFRPE/CNPq). E-mail: ateneu7@gmail.com 

Citas

AMARAL, Adriana; SOARES, Thiago; POLIVANOV, Beatriz. Disputas sobre performance nos estudos de Comunicação: desafios teóricos, derivas metodológicas. Intercom – RBCC, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 63-79, jan./abr. 2018.

BONI, Valdete; QUARESMA, Sílvia Jurema. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Em Tese, v. 2, n. 1, jan./jul. 2005.

CAMOZZATO, Viviane Castro. Da pedagogia às pedagogias – formas, ênfases e transformações. 2012. 203fls. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012.

CANCLINI, Néstor Garcia. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas da interculturalidade. Tradução de Luiz Sérgio Henriques. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2015.

CAZARIN, Ercília Ana. A heterogeneidade discursiva de uma posição-sujeito. In: SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO, 2., 2005, Recife. Anais...Disponível em: http://anaisdosead.com.br/sead2_simposios.html. Acesso em: 09 nov. 2020.

CORNEJO, Giancarlo. Por uma pedagogia queer da amizade. Áskesis, São Carlos, SP, v. 4, n. 1, p. 130-142, 2015.

CRESWELL, John W. Educational research: planning, conducting, and evaluating quantitative and qualitative research. 4th ed. Fourth Edition, 2011.

DRISCOLL, Catherine. Girl Culture, Revenge and Global Capitalism: Cybergirls, Riot Grrls, Spice Girls. Australian Feminist Studies, v. 14, n. 29, p. 173-193, 1999.

FALEIROS, Fabiana et al. Uso de questionário online e divulgação virtual como estratégia de coleta de dados em estudos científicos. Texto Contexto – Enferm., v. 25, n. 04, 2016.

FÉLIX, Jeane; OLIVEIRA, Mariana Lins. A educação não escolar como potencializadora de processos (trans)formativos de jovens universitários/as. Interfaces Científicas, Aracaju, v. 9, n. 3, p. 83-95, 2020.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987.

FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, Hupert L.; RABINOW, Paul. Michel Foucault, uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995, p. 231-249.

FOUCAULT, Michel. Ditos & Escritos VI: repensar a política. Tradução de Ana Lúcia Paranhos Pessoa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

FREITAS, Mayanne Julia Tomaz; FÉLIX, Jeane; CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de. Homens podem ser feministas? O pioneirismo dos estudos de masculinidades no Nordeste do Brasil. R. Educ. Públ., Cuiabá, v. 27, n. 66, p. 861-881, set./dez. 2018.

FRITZSCHE, Bettina. Negociando o feminismo pop na cultura jovem feminina: um estudo empírico com fãs de grupos femininos. Estudos Feministas, Florianópolis, v 12, n. 2, p. 106-115, mai./ago. 2004.

GUATTARI, Félix. 01 jan. 2018. Entrevista com Félix Guattari: O que é a Filosofia? O que é um amigo? (1992). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7ONFPv3p1yg. Acesso em 08 nov. 2020.

GIROUX, Henry. Atos impuros: a prática política dos estudos culturais. Tradução de Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2003.

GIROUX, Henry. Memória e pedagogia no maravilhoso mundo da Disney. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012, p. 129-154.

GOMES, Lívia Godinho Nery; SILVA JÚNIOR, Nelson da. Experimentação política da amizade: alteridade e solidariedade nas classes populares. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 23, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2007.

HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014, p. 103-133.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva & Guacira Lopes Louro. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2019.

JANOTTI JR., Jeder. Cultura pop: entre o popular e a distinção. In: SÁ, Simone Pereira; CARREIRO, Rodrigo; FERRAZ, Rogério (Orgs.). Cultura pop: Livro Compós 2015. Salvador: EDUFBA; Brasília: Compós, 2015, p. 45-56.

JANOTTI JR., Jeder S. Além do rock: a música pop como uma máquina de agenciamentos afetivos. Revista ECO Pós, v. 19, n. 3, p. 108-123, 2016.

JANOTTI JR., Jeder; ALCANTARA, João André. O videoclipe na era pós-televisiva: questões de gênero e categorias musicais nas obras de Daniel Peixoto e Johnny Hooker. 1. ed. Curitiba: Appris, 2018.

KELLNER, Douglas. Lendo imagens criticamente: em direção a uma pedagogia pós-moderna. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012, p. 101-128.

LEAL, Tatiane. A invenção da sororidade: sentimentos morais, feminismo e mídia. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura) - Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2019.

LEMISH, Dafna. Spice World: Constructing Feminity the Popular Way. Popular Music and Society, v. 26, n. 1, p. 17-29, 2003.

MAKNAMARA, Marlécio. Currículo, gênero e nordestinidade: o que ensina o forró eletrônico? 2011. 152fls. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.

MAKNAMARA, Marlécio. Quando artefatos culturais fazem-se currículo e produzem sujeitos. Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 27, n. 1, p. 04-18, mai./ago. 2020.

MARTÍN, Asunción Castillo et al. “Spice Girls”: la funcionalidad de la rebeldía. Comunicar: revista científica iberoamericana de comunicación y educación, 10, p. 187-191, 1998.

MCROBBIE, Angela. Pecs and penises: the meaning of girlie culture. Soundings issue, v. 5, p. 157-166, 1997.

MISKOLCI, Richard. Teoria queer: um aprendizado pelas diferenças. 3. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Autêntica Editora, Universidade Federal de Ouro Preto, 2017.

MOZDZENSKI, Leonardo. Feministas x Stupid Girls: a construção midiática da identidade feminina na cultura pop. In: SÁ, Simone Pereira; CARREIRO, Rodrigo; FERRAZ, Rogério (Orgs.). Cultura pop: Livro Compós 2015. Salvador: EDUFBA; Brasília: Compós, 2015, p. 73-92.

OLIVEIRA, Camila Fernandes de. A cultura de fãs e fandom como perspectiva das práticas participativas de consumo de mídia. In: BULHÕES, Marcelo; MORAIS, Osvado J. de (Orgs.). Ciências da Comunicação: Circularidades teóricas e práticas acadêmicas. Sarapuí, SP: OJM Casa Editorial, 2015, p. 626-651.

ORTEGA, Francisco. Amizade e Estética da Existência em Foucault. Rio de Janeiro: Edições Graal Ltda., 1999.

PARAÍSO, Marlucy. Composições curriculares; culturas e imagens que fazemos e que nos fazem. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v. 9, n. esp., p. 108-125, out. 2008.

PELLIZZARO, Nilmar. A amizade na perspectiva de M. Foucault. Argumentos, Fortaleza, ano 7, n. 14, p. 113-126, jul./dez. 2015.

RABAY, Gloria Freire; CARVALHO, Maria Eulina Pessoa. Participação da mulher no parlamento brasileiro e paraibano. Democracia, Direitos Humanos e Gênero. Org & Demo, Marília, v. 12, n. 1, p. 81-94, jan./jun., 2011.

RANNIERY, Thiago. Manifesto Beyoncé no currículo: a força da música e o brilho erótico do corpo que dança. In: PARAÍSO, Marlucy Alves; CALDEIRA, Maria Carolina da Silva (Orgs.). Pesquisas sobre currículos, gêneros e sexualidades. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2018, p. 199-218.

SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo e identidade social: territórios contestados. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012, p. 185-202.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

SILVA JUNIOR, Alcidesio Oliveira da; FREITAS, Mayanne Júlia Tomaz; FÉLIX; Jeane. Corpo e tecnologias digitais: implicações de gênero no futebol feminino. Revista Temas em Educação, João Pessoa, Brasil, v. 28, n. 3, p. 276-294, set./dez. 2019.

SILVA JUNIOR, Alcidesio Oliveira da; FÉLIX, Jeane; COUTO, Edvaldo. Amor, sexo e distância física: pedagogias do webnamoro na pandemia da Covid-19. Revista Educação em Questão, Natal, v. 58, n. 58, p. 1-25, out./dez. 2020.

SILVA JUNIOR, Alcidesio Oliveira da. “Deu match no Tinder!”: Aplicativo virtual de paquera como pedagogia cultural. 2020. 233fls. Dissertação (Mestrado em Educação) –Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2020.

SILVEIRA, Catharina da Cunha; MEYER, Dagmar Elisabeth Estermann; FÉLIX, Jeane. A generificação da intersetorialidade no Programa Saúde na Escola. Rev. Bras. Estud. Pedagog., Brasília, v. 100, n. 255, p. 423-442, maio/ago. 2019.

SOARES, Thiago. Abordagens teóricas para Estudos sobre Cultura Pop. Logos: Comunicação e Universidade, v. 2, n. 24, s/p, 2014.

SOARES, Thiago. Percursos para estudos sobre música pop. In: SÁ, Simone Pereira; CARREIRO, Rodrigo; FERRAZ, Rogério (Orgs.). Cultura pop: Livro Compós 2015. Salvador: EDUFBA; Brasília: Compós, 2015, p. 19-34.

SHUKER, Roy. Vocabulário de música pop. Tradução de Carlos Szlak. 1. ed. São Paulo: Hedra, 1999.

VEIGA-NETO, Alfredo. Olhares...In: COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos investigativos: novos olhares na pesquisa em educação. Porto Alegre: Mediação, 1996, p. 19-35.

WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014, p. 07-72.

WORTMANN, Maria Lúcia Castagna. Análises culturais – um modo de lidar com histórias que interessam à educação. In: COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos investigativos II: outros modos de pensar e fazer pesquisa em educação. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2007, p. 71-90.

Publicado

2023-04-11

Cómo citar

SILVA JUNIOR, A. O. da . Girl Power! Componiendo un currículo con las Spice Girls. Revista Electrónica de Educación, [S. l.], v. 17, p. e4975031, 2023. DOI: 10.14244/198271994975. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/4975. Acesso em: 5 jul. 2024.

Número

Sección

Demanda Contínua - Artigos
##plugins.generic.dates.received## 2022-05-01
##plugins.generic.dates.accepted## 2021-04-19
##plugins.generic.dates.published## 2023-04-11