La universidad y la producción de conocimiento sobre violaciones de derechos humanos
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271994488Palabras clave:
Derechos humanos. Dictadura. Dignidad humana.Resumen
Este artículo aborda el papel de las universidades en la defensa de la vida, la democracia y el estado de derecho, y de la ciencia como generador de espacios de resistencia en la vida cotidiana, así como una herramienta poderosa para desenmascarar el autoritarismo. En este contexto, presenta los resultados de la investigación sobre el desempeño de los autores de violaciones de derechos humanos en el contexto de la dictadura militar brasileña. La investigación fue realizada por la Red Interdisciplinaria para el Estudio de la Violencia - RIEV, en la Universidad Federal de Paraíba con la participación de la Universidad de València, en España. Fueron seleccionados 31 acciones penales presentadas por el Ministerio Público Federal entre 2012 y 2018. El objetivo era investigar los conceptos que emergen de los datos y que ayudan a comprender el proceso de violaciones de derechos humanos. La metodología utilizó las tres etapas recomendadas por la Teoría Fundamentada Straussiana: codificación abierta, codificación axial y codificación selectiva. Tres categorías conceptuales relevantes surgieron para apoyar la educación en derechos humanos: banalidad del mal/crueldad, disciplina de los cuerpos y sufrimiento. El estudio contribuye a las acciones para incorporar al currículo escolar la comprensión de que la dignidad humana debe constituirse como un valor básico del Estado de derecho democrático. Permite el reconocimiento de que el ser humano debe ser el centro y el fin de la ley y la educación. En este sentido, el proceso educativo debe contribuir a la protección de la dignidad de la persona humana.
Métricas
Citas
AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. São Paulo: Boitempo, 2004.
ALENCAR, H. M; LA TAILLE, Y. Humilhação: O desrespeito no rebaixamento moral. Arquivos Brasileiros de Psicologia, Rio de Janeiro, v. 59, n. 2, p. 217-231, 2007. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672007000200011. Acesso em: 25 jul. 2019.
ALVES, Maria Helena. Estado e oposição no Brasil: 1964 a 1984. Petrópolis: Editora Vozes, 1989.
ANDRADE, Marcelo. A banalidade do mal e as possibilidades da educação moral: contribuições arendtianas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, vol.15, n.43, pp.109-125, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v15n43/a08v15n43.pdf. Acesso em: 15 jul. 2019.
ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo: Vozes, 1999.
ARENDT, Hannah. A vida do espírito: o pensar, o querer, o julgar. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.
BANDEIRA-DE-MELLO, Rodrigo; CUNHA, Cristiano Jose? Castro de Almeida. Operacionalizando o me?todo da Grounded Theory nas pesquisas em estrate?gia: te?cnicas e procedimentos de ana?lise com apoio do software Atlas/TI. In: ENCONTRO DE ESTUDOS EM ESTRATÉGIA DA ANPAD, 1., 2003, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: Anpad, 2003.
BERNSTEIN, J. M. Torture and dignity: An essay on moral injury. Chicago: The University of Chicago Press, 2015.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o , no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República. [2019]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em: 25 jul. 2019.
BRENNAND, Edna Gusmão de Góes; DUTRA, Delamar Volpato. The taint of torture and the brazilian legal system. 2019, no prelo.
COELHO, Myrna. Tortura e suplício, ditadura e violência. Lutas Sociais, São Paulo, vol.18 n.32, p.148-162, jan./jun. 2014. Disponível em: http://www4.pucsp.br/neils/revista/vol.32/myrna_coelho.pdf. Acesso em: 20 maio. 2019.
FERNANDES, Eugénia M. MAIA, Ângela Gorunded Theory. In: FERNANDES, Eugénia M.; ALMEIDA Leandro S. Métodos e técnicas de avaliação: contributos para a prática e investigação psicológicas. Braga: Universidade do Minho, 2001.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1999.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
FREIRE, P. Política e educação. São Paulo: Cortez, 1993.
FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. São Paulo: LTC, 2004.
HERZOG, Benno. Silenciamento e invisibilización del desprecio: una perspectiva bidirecional. In: FERRER, Anacleto; SANCHEZ-BIOSCA, Vicente (org). El infierno de los perpetradores: imagenes, relatos y conceptos. Valência: Bellaterra, 2019a.
HERZOG, Benno. Invisibilization of Suffering: The Moral Grammar of Disrespect. London: Palgrave Macmillan, 2019a.
KONRAD, Leticia Regina. Eichmann em Jerusale?m e a banalidade do mal: percepc?o?es necessa?rias para a urge?ncia de uma educac?a?o em direitos humanos. Caderno pedagógico, Lajeado, v. 11, n. 2, p. 50-72, 2014. Disponível em: http://www.univates.br/revistas/index.php/cadped/article/view/909/898. Acesso em: 20 jul. 2019.
MADEIRA, Li?gia Mori. A tortura na histo?ria e a (ir)racionalidade do poder de punir. Panóptica, São Paulo, ano 1, n. 8, p. 201-212, maio/jun. 2007. Disponível em: https://docplayer.com.br/32957683-A-tortura-na-historia-e-a-ir-racionalidade-do-poder-de-punir.html. Acesso em: 20 jul. 2019.
MIRANDA, Aurora Amélia Brito de. A (in)dignidade humana e a banalidade do mal: dia?logos iniciais com o Hannah Arendt. Revista de Políticas Públicas, São Luís, v. 22, p. 215-232, 2018. Disponível em: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/9782/5729. Acesso em 20 jul. 2019.
RENAULT, Emmanuel. A Critical Theory of Social Suffering. Critical Horizons, London, v. 11, n. 2, p. 221-241, 2010. Disponível em: http://mastor.cl/blog/wp-content/uploads/2016/10/Renault-A-Critical-Theory-of-Social-Suffering-.pdf. Acesso em 30 jul. 2019.
RENAULT, Emmanuel. Social suffering: sociology, psychology, politics. London: Rowman & Littlefield, 2017.
RUIZ, Thiago. O direito à liberdade: uma visa?o sobre a perspectiva dos direitos fundamentais. Revista de Direito Público, Londrina, v. 1, n. 2, p. 137-150, maio/ago. 2006. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/direitopub/article/view/11572/10268. Acesso em. 17 jul. 2019.
SANCHES JR. Carlos Alberto. Apontamentos gerais sobre a tortura na contemporaneidade: as contribuições de Michel Foucault e Giorgio Agambem. Revista LEVS, Marília, n. 4, p. 1-12, 2009. Disponível em: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/levs/article/view/1099/987. Acesso em: 25 jul. 2019.
STRAUSS, A; CORBIN, J. Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2008.
TAYLOR, Kathleen Eleanor. Cruelty: Human Evil and the Human Brain. Oxford: Oxford University Press, 2009.
WILKINSON, Ian. Suffering: a sociological introduction. Cambridge: Polity, 2005.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Licença CC-BY-NC
(Atribuição Não Comercial)
Essa licença permite, exceto onde está identificado, que o usuário final remixe, adapte e crie a partir do seu trabalho para fins não comerciais, sob a condição de atribuir o devido crédito e da forma especificada pelo autor ou licenciante.
##plugins.generic.dates.accepted## 2022-05-10
##plugins.generic.dates.published## 2020-10-29