Estudio sobre la adopción e implementación de la política de cuota étnico-racial en la Universidad Estadual de Campinas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271992873

Palabras clave:

Sistema de cuotas, Acción afirmativa, Enseñanza superior, Unicamp.

Resumen

El artículo tiene como objetivo analizar la adopción e implementación de la política de cuotas étnico-raciales en la Universidad Estadual de Campinas (Unicamp). Para eso, se buscó describir los procesos y disputas políticas y académicas que culminaron en la adopción de esta acción afirmativa. Metodológicamente, utilizamos como guía el abordaje de los "contextos de políticas educativas", dividiendo los caminos por los cuales el debate de las cuotas atravesó a la universidad: contexto de influencia al debate sobre cuotas (externa e interna); contexto de producción de texto (política elaborada); y el contexto de práctica (efectividad). En general, se percibió algunos conflictos en los tres contextos, sobre todo por la discusión acerca de la efectividad de los mecanismos de inclusión ya implementados por la universidad en detrimento de las cuotas. La cuestión del mérito en la academia fue ampliamente combatida por los movimientos estudiantiles y sociales, así como por los docentes favorables a las cuotas, resaltando el atraso de la Unicamp en su implementación en relación a la consolidación de acciones afirmativas en otras universidades brasileñas. Así, las aprobaciones, referentes a las deliberaciones de creación y aprobación del informe del Grupo de Trabajo-Ingreso, pudieron ser realizadas por cuenta del contexto de influencia (con fuerte apoyo de los movimientos estudiantiles y sociales y de las legislaciones vigentes), que dio la tónica al contexto de la producción de texto, con la inserción de las premisas, y también, debido a la ventana de oportunidades sea del escenario nacional, con experiencias importantes, sea por la entrada de una nueva gestión en la Unicamp.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Evandro Coggo Cristofoletti, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Doutorando e mestre em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas.

Dayana Morais da Cruz, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Graduação em Administração Pública. Bolsista de Iniciação CIentífica pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Thais Aparecida Dibbern, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Doutoranda em Política Científica e Tecnológica pelo Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp. Mestra em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas pela mesma Universidade. Pesquisadora do Laboratório de Estudos do Setor Público (FCA/Unicamp) e do Observatório de Direitos Humanos da Unicamp.

 

 

Milena Pavan Serafim, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Professora Doutora de Administração Pública da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp

Citas

ARBACHE, Ana Paula Ribeiro Bastos. A política de cotas raciais na universidade pública brasileira: um desafio ético. 2006. Tese (Doutorado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), São Paulo, 2006.

BALL, S.J.; BOWE, R. Subject departments and the “implementation” of National Curriculum policy: an overview of the issues. Journal of Curriculum Studies, London, v. 24, n. 2, p. 97-115, 1992.

BALL, Stephen J.; MAINARDES, Jefferson (Org.). Políticas educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011.

BAYMA, Fátima. Reflexões sobre a Constitucionalidade das Cotas Raciais em Universidades Públicas no Brasil: referências internacionais e os desafios pós-julgamento das cotas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 20, n. 75, p. 325-345, 2012.

BERNARDINO, Joaze. “Ação afirmativa e a rediscussão do mito da democracia racial no Brasil”. Estud. afro-asiát., Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, 2002.

BITTAR, M.; ALMEIDA, C. E. M. Mitos e controvérsias sobre a política de cotas. Educar em Revista, Curitiba, n. 28, p. 141-159, 2006.

BOWE, R.; BALL, S.; GOLD, A. Reforming education & changing schools: case studies in policy sociology. London: Routledge, 1992.

BRASIL. Lei nº. 12.711. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Brasília, 29 de ago. 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm>. Acesso em: 12 out. 2012.

CARNEIRO, Sueli. A batalha de Durban. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 209-214, 2002.

CARVALHO, J. J. O confinamento racial do mundo acadêmico brasileiro. Revista USP, São Paulo, n. 68, p. 88-103, dezembro/fevereiro 2005-2006.

CUNHA JÚNIOR, Henrique. A formação de pesquisadores negros: o simbólico e o material nas políticas de ações afirmativas. In: SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves; SILVÉRIO, Walter (Orgs.). Educação e ações afirmativas: entre a injustiça simbólica e a injustiça econômica. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, p. 153-160, 2003. Disponível em:<http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/educacao_acoes_afirmativas.pdf>. Acesso em 28 mai. 2018.

FERES JÚNIOR, João; CAMPOS, Luiz Augusto. Ação afirmativa no Brasil: multiculturalismo ou justiça social? Lua Nova, n. 99, 2016, p.257-293.

GIRALDO, Jorge Enrique Celis. Las acciones afirmativas en educación superior: el caso de los Estados Unidos. Educación y Educadores, v.12, p.103-117, 2009.

HERINGER, Rosana. Democratização da educação superior no Brasil: das metas de inclusão ao sucesso acadêmico. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 19, n. 1, p. 7-17, 2018.

IBGE. Censo Demográfico 2010: Educação e deslocamento: resultados da amostra. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010. Disponível em: <https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/educacao_e_deslocamento/default.shtm>. Acesso em 4 mai. 2018.

JACCOUD, L. Racismo e república: o debate sobre o branqueamento e a discriminação racial no Brasil. In: OSÓRIO, R.; SOARES. S; THEODORO, M. (Org.). As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil 120 anos após abolição. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), p. 45-65, 2008. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=5605>. Acesso em 16 mai. 2018.

MAGGIE, Yvonne; FRY, Peter. O debate que não houve: a reserva de vagas para negros nas universidades brasileiras. Enfoque: Revista Eletrônica, Rio de Janeiro, v.1, n. 1, p. 93-117, 2002.

MAINARDES, Jefferson. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para análise de políticas educacionais. Educ. Soc., v. 27, n. 94, p. 47-69, 2006.

MERA, Manuel Eduardo Góngora. Geopolíticas de la identidad: La difusión de acciones afirmativas en los Andes. Universitas humanística, n.77, p.35-79, 2014.

MOSES, Michele. Moral and Instrumental Rationales for Affirmative Action in Five National Context. Educational Researcher, v. 39, n.3, p.211-228, 2010.

MUNANGA, Kabengele. Políticas de ação afirmativa em benefício da população negra no Brasil: um ponto de vista em defesa de cotas. Sociedade e cultura, v. 4, n. 2, 2001, p. 31-43.

MUNANGA, Kabengele. Cotas raciais na USP: um debate atropelado e “operação abafa”." Revista da Adusp, n. 47, 2010, p. 20-25.

OLIVEN, Arabela Campos. Ações afirmativas, relações raciais e política de cotas nas universidades: Uma comparação entre os Estados Unidos e o Brasil. Educação, n.1, p.29-51, 2007.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Tratado Internacional - Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. 1968.

PIOVESAN, Flávia. Ações afirmativas da perspectiva dos direitos humanos. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 124, p. 43-55, jan./abr. 2005.

REITER, Bernd; LAZEMA, Paula Lezama. Transferencias condicionales y políticas de acción afirmativa en latinoamérica: la diferencia que políticas de inclusión pueden hacer. Investigación & desarrollo, v.21, n.2, 2013.

SANTOS, Adilson Pereira dos. Itinerário das ações afirmativas no ensino superior público brasileiro: dos ecos de Durban à Lei das Cotas. Revista de Ciências Humanas, Viçosa, v. 12, n. 2, p. 289-317, jul./dez. 2012.

SANTOS, Dayane Brito Reis. Para além das cotas: a permanência de estudantes negros no ensino superior como política afirmativa. 2009. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, 2009.

SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL. Audiência pública sobre política de cotas em universidades públicas tem 38 expositores habilitados. 2010a. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=118350&caixaBusca=N>. Acesso em: 15 mar. 2019.

SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL. Ministro garante isonomia entre debatedores e convida presidentes das CCJs da Câmara e Senado para audiência pública sobre cotas. 2010b. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=121006>. Acesso em: 15 mar. 2019.

SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL. STF realiza audiência pública sobre adoção de critérios raciais para a reserva de vagas no ensino superior. 2010c. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=120788&caixaBusca=N>. Acesso em: 15 mar. 2019.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP. Conselho Universitário. Deliberação CONSU-A-008/2017, de 30/05/2017. Disponível em: <https://www.pg.unicamp.br/deliberacoes_consu.php?ano=2017>. Acesso em 11 jun. 2018.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP. Gabinete da Reitoria. Portaria GR-036/2017, de 20/06/2017. Disponível em:<https://www.pg.unicamp.br/portarias.php?ano=2017&pagina=4>. Acesso em 11 jun. 2018.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP. Conselho Universitário. Deliberação CONSU-A-032/2017, de 21/11/2017. Disponível em: <https://www.pg.unicamp.br/deliberacoes_consu.php?ano=2017>. Acesso em 11 jun. 2018.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP. Conselho Universitário. Relatório Grupo de Trabalho - Organização das Audiências Públicas para debater a Política de Cotas na UNICAMP. Portaria GR - 050/2016, de 06/09/2016. Disponível em:< https://www.sg.unicamp.br/pautas/p2017/consu/1-extraordinaria/relatorio-gt-cotas-anexos.pdf>. Acesso em 04 abr. 2018.

UNFPA. Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata. 2001. Disponível em: <http://www.unfpa.org.br/novo/index.php/biblioteca/publicacoes/onu/410-declaracao-de-durban>. Acesso em 12 out. 2017.

Publicado

2020-02-01

Cómo citar

CRISTOFOLETTI, E. C.; CRUZ, D. M. da; DIBBERN, T. A.; SERAFIM, M. P. Estudio sobre la adopción e implementación de la política de cuota étnico-racial en la Universidad Estadual de Campinas. Revista Electrónica de Educación, [S. l.], v. 14, p. e2873042, 2020. DOI: 10.14244/198271992873. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/2873. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Demanda Contínua - Artigos
##plugins.generic.dates.received## 2018-07-05
##plugins.generic.dates.accepted## 2019-03-02
##plugins.generic.dates.published## 2020-02-01