Comunidades de Aprendizagem e práticas colaborativas nos processos de inserção profissional
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271994261Palavras-chave:
Comunidades de aprendizagem, Grupos colaborativos, Cultura da escola, Inserção profissional.Resumo
O trabalho colaborativo se apresenta como resposta ao individualismo marcado historicamente na cultura das instituições escolares. O artigo analisa os modos de colaboração que constituem as comunidades de aprendizagem profissional, suas relações com a cultura da escola e com o processo de inserção de professores iniciantes. As formas de interação entre docentes nos locais de trabalho e descritas como colaboração nem sempre expressam metas, ações comuns e decisões mais amplas que envolvem a melhoria das práticas, dos conhecimentos e das concepções e que resultem na qualidade da docência e da gestão. A instituição escolar precisa se posicionar em relação a essas decisões e criar condições para que novas formas de colaboração beneficiem o trabalho pedagógico do professor. As características e dimensões dos grupos colaborativos constituídos como comunidades de aprendizagem são exploradas a partir de critérios apresentados pela literatura na perspectiva de assegurar a aprendizagem e o desenvolvimento profissional dos professores em inserção profissional. A análise de uma experiência pedagógica de aprendizagem colaborativa no âmbito da pesquisa de professores e da relação universidade-escola é apresentada como potencializadora da reflexão, do questionamento de crenças e valores, assim como da problematização das escolhas didáticas que orientarão a prática de professores na sala de aula.
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