Comunidade surda e Língua Brasileira de Sinais nos relatos de uma professora surda
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https://doi.org/10.14244/19827199800Résumé
DOI:http://dx.doi.org/10.14244/19827199800
O trabalho que apresentamos é parte de um projeto de pesquisa qualitativa mais amplo – uma Dissertação de Mestrado intitulada “Educação Ambiental: recursos imagéticos na produção de significação de um sujeito surdo” –, que foi desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Brasil. Neste artigo, apresentamos o posicionamento de uma professora surda do Rio Grande do Sul no que se refere à construção da sua identidade surda, considerando o papel fundamental da comunidade surda e da língua materna de um surdo sinalizado – a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O presente trabalho fundamenta-se teórica e metodologicamente na abordagem sócio-histórica. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com uma professora surda, além do uso de recursos imagéticos, que possibilitaram o surgimento de narrativas de vida do sujeito pesquisado. Para a análise de dados, foi empregada a técnica da análise de conteúdo, cuja categoria, objeto do presente artigo, refere-se à Comunidade Surda que usa a Libras (Língua Brasileira de Sinais). As narrativas demonstraram a importância que a comunidade surda assume para os surdos, bem como a apreensão de sua língua, a Língua Brasileira de Sinais, ressaltando as conquistas legais e os desafios enfrentados para o reconhecimento e a valorização dessa língua no nosso país, tanto nas escolas regulares e inclusivas quanto no Ensino Superior. Além disso, a comunidade surda configura-se como um espaço e como um lugar de pertencimento, a partir de onde os surdos podem mostrar e valorizar sua identidade surda, suas histórias, exaltando sua diferença cultural.
Palavras-chave: Comunidade surda, Libras, Identidade, Abordagem sócio-histórica.
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