Juventud negra, escuela y subjetivación: narrativas sobre un proyecto a partir de la ley 10639/03

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271995565

Palabras clave:

Educación, Juventud, Ley 10639/03, Identidad.

Resumen

La escuela deja marcas en la identidad de quienes transitan por sus bancos. Para los jóvenes negros y negras, se naturalizan como registro de un proceso que, se dice civilizatorio, promueve el distanciamiento de la cultura de los pueblos africanos y el cercenamiento de sus cuerpos, comprometiendo la comprensión de las estructuras que mantienen a los hombres y mujeres negros mujeres en condiciones desiguales de vida y trabajo. Bajo el amparo de la Ley 10.639/2003, observamos proyectos sobre la cuestión étnico-racial en las escuelas, pero sabemos poco acerca de cómo los estudiantes evalúan el impacto de estas experiencias. Por ello, realizamos un estudio de caso vinculado al Proyecto Empower! a partir de un marco teórico de perspectiva decolonial. Siete (07) jóvenes negros, hombres y mujeres, egresados ​​de una escuela pública de Minas Gerais fueron entrevistados para analizar cómo evalúan el impacto de un proyecto vivido durante la enseñanza media. Luego de analizar el contenido del material de las entrevistas, concluimos que en la visión de los entrevistados, el proyecto tuvo un impacto positivo en sus identidades porque cambió su relación con sus propios cuerpos, brindó conocimientos sobre el tema de las personas negras y mejoró estrategias para adoptar otras formas de estar en el mundo que impliquen conexión con otros hombres y mujeres negros y acción permanente contra el racismo.

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Biografía del autor/a

Juliana Pereira de Araújo, Universidade Federal de Catalão

Pedagoga, Mestra em Engenharia de Produção e Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos. Desde 2007 atua no Ensino Superior tendo experiência em Coordenação de Cursos de Graduação (Pedagogia) e Pós Graduação (Lato Sensu). Desde 2013 é Docente na Universidade Federal de Catalão (anteriormente Regional da Universidade Federal de Goiás). Na Graduação atua ministrando disciplinas como Fundamentos Filosóficos Sócio Históricos da Educação e Didática. Na Pós Graduação é vinculada ao Programa de Pós-Graduação/Mestrado em Educação onde ministra a disciplina “Modernidade, Pós Modernidade e Educação”; e preferencialmente desenvolve e orienta pesquisas que tenham como objeto a Juventude.

Valéria Landa Alfaiate Carrijo, Escola Madre Maria Blandina

Graduada em Letras pela Faculdade de Ciências e Letras de Araguari (1991) e em Pedagogia pela Universidade de Uberaba (2006); Especialista em Linguística Aplicada pela Universidade Federal de Uberlândia (1999); Mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão (2020). Professora e Gestora Escolar na Rede Pública do Estado de Minas Gerais. Pesquisa: Juventudes; Juventudes Negras; Identidade; Subjetivação; Ensino Médio; Educação; Diversidade e Educação para as Relações Étnico-Raciais.

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Publicado

2022-12-22

Cómo citar

ARAÚJO, J. P. de; CARRIJO, V. L. A. Juventud negra, escuela y subjetivación: narrativas sobre un proyecto a partir de la ley 10639/03. Revista Electrónica de Educación, [S. l.], v. 16, p. e5565022, 2022. DOI: 10.14244/198271995565. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/5565. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Religião, discriminação e racismo no espaço escolar
##plugins.generic.dates.received## 2022-05-06
##plugins.generic.dates.published## 2022-12-22