Oralidad y alfabetización: lo (no) dicho en producciones bibliográficas sobre el PNAIC

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271994993

Palabras clave:

Alfabetización, Formación de profesores, Oralidad, Educación Popular.

Resumen

Este artículo presenta consideraciones acerca de los aportes derivados del Pacto Nacional por la Alfabetización en la Edad Justa (PNAIC) para la formación de educadores y sus prácticas educativas en el ciclo de alfabetización con géneros orales textuales. Las reflexiones aquí mencionadas son el resultado de una investigación bibliográfica desarrollada durante la Maestría en Educación, cuya metodología incluyó un levantamiento de las producciones bibliográficas en la Biblioteca Digital de Tesis y Disertaciones y en el Portal Scielo. El corpus de análisis estuvo compuesto por una tesis y trece disertaciones, defendidas en Programas de Posgrado en Educación, además de seis artículos que abordaron el tema de la oralidad/géneros orales, publicados entre 2014 y 2018. Como resultado de la investigación se encontró que a pesar de que el PNAIC eleva subsidios para la formación continua de docentes y fomenta el trabajo con géneros textuales orales, aún existe poca producción bibliográfica respecto a los reflejos de esta política pública en el sentido de promover prácticas alfabetizadoras basadas en la valorización de la oralidad. Este vacío muestra que la escritura sigue ocupando un lugar destacado en el proceso de alfabetización, mientras que el habla continúa relegada a un segundo plano en las prácticas escolares. Así, se perpetúa el prejuicio lingüístico y se niega al estudiante el derecho a pronunciar el mundo y decir su palabra. Para superar los prejuicios lingüísticos y fomentar la participación social y la pronunciación colectiva del mundo, se defiende la promoción de prácticas de oralidad en la escuela, como asambleas, seminarios, ruedas de conversación, debates, música, teatro, conferencias, entre otras.

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Biografía del autor/a

Fabiana Rodrigues de Sousa, Universidade São Francisco (USF)

Doutora e Mestra em Educação, com estágio pós-doutoral, pelo Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Educadora popular e professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade São Francisco (USF). Integrante do Grupo de Pesquisa Educação e Teorias Críticas Latino-americanas (USF) e do Grupo Práticas Sociais e Processos Educativos (UFSCar). Parecerista ad hoc do GT6 de Educação Popular e membro do
Comitê Científico (ANPEd).

Ana Benvinda Camargo da Silva Cosmo , Centro de Formação dos Educadores Municipais de Sumaré (CEFEMS)

Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Orientadora de Estudos no Centro de Formação dos Educadores Municipais de Sumaré (CEFEMS), no município de Sumaré, atua na formação de professoras e professores alfabetizadores.

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Publicado

2023-04-11

Cómo citar

SOUSA, F. R. de .; COSMO , A. B. C. da S. . Oralidad y alfabetización: lo (no) dicho en producciones bibliográficas sobre el PNAIC. Revista Electrónica de Educación, [S. l.], v. 17, p. e4993015, 2023. DOI: 10.14244/198271994993. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/4993. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Formação de professores alfabetizadores: políticas, saberes e práticas
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##plugins.generic.dates.accepted## 2022-02-14
##plugins.generic.dates.published## 2023-04-11