El currículo escolar en la escuela a tiempo completo: sentidos y significados atribuidos por los profesores

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271994942

Palabras clave:

Currículo, Educación, Escuela de tiempo completo, Formación integral.

Resumen

El artículo tiene como objetivo analizar y comprender las concepciones de los docentes sobre el currículo en el contexto pedagógico de la escuela de tiempo completo, considerando su acción activa en la resignificación de las prácticas curriculares. La investigación realizada se enmarca en un enfoque cualitativo, de carácter descriptivo-interpretativo y privilegió el estudio de caso como orientación metodológica, cuyo desarrollo tuvo lugar en una escuela pública de tiempo completo en la red pública estatal de Manaus. Para la recolección de datos, se adoptó como instrumento principal la entrevista semiestructurada, aplicada a los docentes, sujetos-participantes privilegiados. El análisis de contenido es un enfoque teórico y metodológico para el tratamiento de datos empíricos. Los diferentes significados atribuidos al currículo, con miras a la formación integral, muestran que el diseño curricular, desde la perspectiva de los docentes que participan en la investigación, se basa en una plasticidad de perspectivas y una tensión permanente entre atender las demandas de evaluaciones de gran escala, apoyado en los requisitos curriculares para incrementar el desempeño, y los valores que los docentes consideran importantes para la formación integral de los estudiantes. Se observó que los docentes reelaboran y recrean experiencias docentes, impuestas por el tiempo completo y, en cierta medida, resignifican el currículo y las prácticas pedagógicas en situaciones de gestión curricular que en ocasiones resultan ambiguas, contradictorias e incluso potencialmente transformadoras.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Darianny Araújo dos Reis, Universidade Federal do Amazonas

Professora Adjunta da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD/Portugal). Mestre em Educação pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e em Desenvolvimento Curricular e Inovação Educativa pela Universidade do Minho (UMINHO/Portugal). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas, com Habilitação em Orientação Educacional e Supervisão Escolar. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em formação docente, atuando principalmente nos seguintes temas: currículo escolar, educação integral, multi/interculturalismo, formação e identidade docente, didática e metodologias de ensino, planejamento educacional e avaliação.

Citas

AMAZONAS. Secretaria de Estado da Educação e Qualidade do Ensino SEDUC. Proposta Pedagógica das Escolas da Rede Estadual de Ensino de Educação em Tempo Integral. Manaus, 2011.

ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 2005.

APPLE, Michael. Ideologia e currículo. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

ARROYO, Miguel Gonzáles. Currículo. Território em disputa. 5ª. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

ARROYO, Miguel Gonzáles. O direito a tempos-espaços de um justo e digno viver. In: MOLL, Jaqueline. (Org.). Caminhos da Educação Integral no Brasil: direito a outros tempos e espaços educativos. Porto Alegre: Penso, 2012, p. 33-45.

BALL, Stephen. Performatividade, privatização e o pós-Estado do bem-estar. Educação & Sociedade, v. 25, n. 89, p. 1105-1126, 2004.

BALL, Stephen. Reformar escolas/reformar professores e os terrores da performatividade. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 15, n. 2, p. 02-23, 2002.

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2006.

BRASIL. Lei n. 9.394/1996, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 27.833-27,841, 23 dez. 1996. Seção 1.

BRASIL. Portaria Normativa Interministerial nº 17 de 24 de abril de 2007. Institui o Programa Mais Educação. 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/passoapasso_maiseducacao.pdf. Acesso em: 14 jul. 2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Programa Mais Educação: Passo a passo. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Brasília, DF: MEC, 2009.

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Institui o Plano Nacional de Educação (2014- 2014). Diário Oficial da União, Brasília, Edição Extra, p. 1, 26 jun. 2014. Seção 1.

CAVALIERE, Ana Maria. Tempo de Escola e Qualidade na Educação Pública. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100 - Especial, p. 1015-1035, 2007. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 17 jun. 2016.

CAVALIERE, Ana Maria. Escolas públicas de tempo integral: uma ideia forte, uma experiência frágil. In: CAVALIERE, Ana Maria; COELHO, Lígia Martha Coelho. Educação brasileira e(m) tempo integral. Petrópolis: Vozes, 2002.

CAVALIERE, Ana. Maria. Escola Integral: uma nova identidade para a escola brasileira? Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 81, p. 247-270, dez. 2002. Disponível em: http://www.cedes.unicamp. br. Acesso em: 10 abr. 2014.

COELHO, Lígia Martha. História(s) da educação integral. Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 89-96, 2009.

COELHO, Lígia Martha; PAIVA, Flávia Russo Silva.; AZEVEDO, Denilson Santos de. Concepções de educação integral em propostas de ampliação do tempo escolar. Instrumento: Estudos e Pesquisa, Juiz de Fora, v. 16, n. 1, p. 47-58, jan./jun. 2014.

COELHO, Lígia Martha; HORA, Dayse Martins; ROSA, Alessandra Victor. Organização curricular e escola de tempo integral: precisando um conceito em suas práticas. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 16, n. 40, p. 155-173, 2015.

DOMINGO, José Contreras. Outras escolas, outra educação, outra forma de pensar o currículo. In: SACRISTÁN, José Gimeno (Org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013, pp. 459-475.

ESTRELA, Albano. Teoria e Prática de Observação de Classes. Uma Estratégia de Formação de Professores. Porto: Porto Editora, 1994.

FELÍCIO, Helena Maria dos Santos. Análise curricular da escola de tempo integral na perspectiva da educação integral. Revista E-Curriculum, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 1-18, 2012.

GALIAN, Cláudia Valentina Assumpção; SAMPAIO, Maria das Mercês Ferreira. Educação em Tempo Integral: implicações para o currículo da escola básica. Currículo sem Fronteiras, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 403-422, mai./ago. 2012.

HARGREAVES, Andy. A política do tempo e do espaço no trabalho dos professores. In: MAURÍCIO, Lúcia Veloso (Org.). Tempos e espaços escolares. Experiências, políticas e debates no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2014, pp. 55-88.

LIBÂNEO, José Carlos. Escola de tempo integral em questão: lugar de acolhimento social ou ensino aprendizagem? In: BARRA, Valdeniza Maria Lopes da (Org.). Educação: ensino e tempo na escola de tempo integral. Goiânia, 2014. p. 257-308.

LIBÂNEO, José Carlos. Internacionalização das políticas educacionais e repercussões no funcionamento curricular e pedagógico das escolas. In: LIBÂNEO, José Carlos; SUANNO, Marilza Vanessa Rosa; LIMONTA, Sandra Valéria. Qualidade da escola pública. Políticas educacionais, didática e formação de professores. Goiânia: CEPED Publicações, 2013. p. 47-72.

LIBÂNEO, José Carlos. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres. Educação e Pesquisa [on line], São Paulo, v. 38, n. 1, p. 13-28, mar. 2012. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-97022011005000001. Acesso em: 20 fev. 2017.

LIBÂNEO, José Carlos. As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na educação. In: LIBÂNEO, José Carlos; SANTOS, Akiko. (Org.). Educação na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade. Campinas: SP: Editora Alinea, 2005. p. 15-58.

MACEDO, Roberto Sidnei. Currículo: Campo, conceito e pesquisa. 5ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

MACEDO, Roberto Sidnei. Atos de currículo, formação em atos? Para compreender, entretecer e problematizar currículo e formação. Ilheus: Editus, 2011.

MACEDO, Roberto Sidnei. Compreender e mediar a formação: o fundante da educação. Brasília: Liber Livro, 2010.

MINAYO, Maria Cecília Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21ª ed. São Paulo, Petrópolis: Vozes, 2002.

PARO, Vítor Henrique Educação integral em tempo integral: uma concepção de educação para a modernidade. In: COELHO, Lígia Martha (Org.). Educação integral em tempo integral: estudos e experiências em processo. Petrópolis, RJ: DP et Alli, 2009. p. 13-20.

PROFESSOR 2 (PR2). Narrativa. Manaus (Amazonas), 21 jul. 2015.

PROFESSOR 3 (PR3). Narrativa. Manaus (Amazonas), 23 jul. 2015.

PROFESSOR 4 (PR4). Narrativa. Manaus (Amazonas), 18 ago. 2015.

PROFESSOR 5 (PR5). Narrativa. Manaus (Amazonas), 21 ago. 2015.

PROFESSOR 6 (PR6). Narrativa. Manaus (Amazonas), 24 ago. 2015.

PROFESSOR 7 (PR7). Narrativa. Manaus (Amazonas), 26 ago. 2015.

SACRISTÁN, José Gimeno. O que significa currículo. In: SACRISTÁN, José Gimeno (Org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 16-35.

THIESEN, Juares. Educação integral: metanarrativa da utopia social assumida como agenda contemporânea da formação escolar. In: PACHECO, José Augusto; MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa (Org.). Atas do XI Colóquio sobre Questões Curriculares, VII Colóquio Luso-Brasileiro & I Colóquio Luso-Afro-Brasileiro de Questões Curriculares: Currículo a contemporaneidade: internacionalização e contextos locais. Braga: Universidade do Minho, 2014, p. 1490-1495.

THIESEN, Juares. Tempos e espaços na organização curricular: uma reflexão sobre a dinâmica dos processos escolares. Educação em Revista, v. 27, n. 1, p. 241-260, 2011.

THIESEN, Juares. Tempo integral: uma outra lógica para o currículo da escola pública. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 4., 2006, Brasília. Associação Brasileira de Educação a Distância, 2006. Disponível em: http://www.abed.org.br/seminario2006/pdf/tc021.pdf. Acesso em: 03 jan. 2017.

Publicado

2021-11-30

Cómo citar

REIS, D. A. dos . El currículo escolar en la escuela a tiempo completo: sentidos y significados atribuidos por los profesores. Revista Electrónica de Educación, [S. l.], v. 15, p. e4942055, 2021. DOI: 10.14244/198271994942. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/4942. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Práticas educativas emergentes: desafios na contemporaneidade
##plugins.generic.dates.received## 2022-05-01
##plugins.generic.dates.accepted## 2020-12-29
##plugins.generic.dates.published## 2021-11-30