Mujeres privadas de libertad y sus trayectorias de vida escolar
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271994674Palabras clave:
Mujeres privadas de libertad, Políticas de educación penitenciaria, Formación de mujeres.Resumen
Este artículo tiene como objetivo describir las narrativas de las mujeres privadas de libertad y sus trayectorias de vida escolar, demostrando cómo estas han estado (re)significando sus vidas dentro de la prisión y cómo la escuela puede cambiar la forma en que perciben su mundo y las posibilidades que pueden venir después de su paso por el sistema penitenciario. El estudio se realizó en el Centro Penitenciario de Mujeres Cachoeiro de Itapemirim (CPFCI). Se trata de un estudio cualitativo con sesgo de investigación participativa. El desarrollo de la investigación utilizó diferentes instrumentos para la evaluación como el Diario de Campo, el informe escrito de los participantes durante las clases, así como se utilizó como forma de cuestionarios de investigación con preguntas abiertas y cerradas, permitiendo la dirección de las preguntas para lograr el objetivo propuesto en este proceso de conocimiento del aprendizaje de estos estudiantes. Se concluye que el proceso educativo de estos estudiantes dentro del sistema penitenciario presenta características que van más allá de los muros institucionales, demostrando que hubo efectividad de las clases para revelar aunque de manera tímida la participación de estos estudiantes para poder exponer sus sentimientos y pensamientos, habilitando un espacio para un diálogo que ofrezca la oportunidad de repensar su propio lugar de ser y estar en el mundo, permitiéndoles reconocer sus potencialidades y recorrer otros caminos más allá de la ilegalidad.
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