Yells of (in)dependence in the education of teachers who teach mathematics
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271996241Keywords:
Teachers’ education, Teacher’s knowledge, Decoloniality, Independence.Abstract
In an affirmation of the specificity of teachers’ content knowledge, Shulman subverts the aphorism “He who can, does. He who cannot, teaches” in the proposition of “Those who can, do. Those who understand, teach”. We understand that, as in the yell of “Independence or Death?” attributed to D. Pedro I, the discussion proposed by Shulman is a political dispute, not necessarily geographic, but in the territory of knowledge, with leading actors as: “who does”, “who knows” and “who teaches”. Seeking for a displacement of this discussion, we propose in this paper a decolonial reflection considering the ones who were placed in a position of denial – of not knowing – in this debate. Therefore, our aim is to shift debates on mathematics teacher education to a political terrain, through: (a) reflections on coloniality that challenge teachers’ education literature; and (b) identification of discourses of resistance in students' experiences with mathematics(s) mobilized during their education pathways, in education institutional contexts (school and university). Regarding the first issue, we understand that – and this is how we seek to develop in the paper – a theoretical-political dialogue with thinkers from subaltern groups, who were located on the margins of academic boundaries, holds remarkable potential for the construction of other paths when tensioning in teachers’ education literature. In the analysis of the students’ discourse, we bring an opportunity for unlearning, considering a resonance of countercolonial yells about invisibility of gender, bodies and beings in different mathematical practices in university and school.
Metrics
References
BALL, Deborah; THAMES, Mark Hoover; PHELPS, Geoffrey. Content knowledge for teaching: What makes it special? Journal of Teacher Education, v. 59, n. 5, p. 389-407, nov. 2008.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 8ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BUENO, Chris. Os protagonistas da independência do Brasil. Para além das grandes personagens conhecidas pela historiografia, participação de populares, escravizados e indígenas foi fundamental para tornar o país independente. Ciência & Cultura, São Paulo, v. 74, n. 1, p. 1-5, Mar. 2022.
CRESWELL, John. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Tradução de Luciana de Oliveira da Rocha. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
DAVIS, Brent; RENERT, Moshe. Profound understanding of emergent mathematics: broadening the construct of teachers’disciplinary knowledge. Educational Studies in Mathematics, v. 82, p. 245-265, 2013.
DAVIS, Brent; RENERT, Moshe. The Math Teachers Know: Profund Understanding of Emergent Matematics. Routledge Taylor & Francis Group, 2014.
DUSSEL, Enrique. 1492: El encubrimiento del Otro. Hacia el origen del mito de la Modernidad. Madrid: Nueva Utopía, 1992.
FIORENTINI, Dario; OLIVEIRA, Ana Teresa de Carvalho Correa de. O lugar das matemáticas na Licenciatura em Matemática: que matemáticas e que práticas formativas?, Bolema, Rio Claro (SP), v. 27, n. 47, p. 981-1005, dez. 2013.
GIRALDO, Victor; FERNANDES, Filipe Santos. Caravelas à Vista: Giros Decoloniais e Caminhos de Resistência na Formação de Professoras e Professores que Ensinam Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 12, n. 30, p. 467-501, 17 jan. 2019.
GRILO, Jaqueline de Souza Pereira; BARBOSA, Jonei Cerqueira; MAKNAMARA, Marlécio. O dispositivo da especificidade matemática e a produção do sujeito-professor(a)-de-matemática. Zetetike, Campinas, SP, v. 29, n. 00, p. e021011, 2021.
KRAAY, Hendrik. Sete de Setembro: 200 Anos de Comemorações da Independência. Festas cívicas celebrando a Independência do Brasil tiveram diferentes significados ao longo do tempo. Ciência & Cultura, São Paulo, v. 74, n. 1, p. 1-9, mar. 2022.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, 46 p.
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
LARROSA, Jorge. Notas sobre narrativa e identidade (a modo de presentación). In: ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (Org.). A aventura (auto)biográfica: teoria e empiria. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004, p. 11-22.
MATOS, Diego. Experiências com Matemática(s) na Escola e na Formação Inicial de Professores: Desvelando Tensões em Relações de Colonialidade. 2019. 172f. Tese (Doutorado em Ensino e História da Matemática e da Física) – Instituto de Matemática, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
MATOS, Diego; GIRALDO, Victor.; QUINTANEIRO, Wellerson. Formação de Professores de Matemática: uma encruzilhada atravessada pela gramática do samba. Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, v. 11, n. 2, p. 193-218, 31 mar. 2021a.
MATOS, Diego; GIRALDO, Victor; QUINTANEIRO, Wellerson. Por matemática(s) decoloniais: vozes que vêm da escola. Bolema, Rio Claro (SP), v. 35, n. 70, p. 877-902, ago. 2021b.
MATOS, Diego.; QUINTANEIRO, Wellerson. Lugares de Resistência na Formação Inicial de Professores: Por Matemática(s) Decoloniais. Perspectivas da Educação Matemática, v. 12, n. 30, p. 559-582, 17 jan. 2019.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1 Edições, 2018.
MOREIRA, Plínio Cavalcanti. 3+1 e suas (In)Variantes: Reflexões sobre as possibilidades de uma nova estrutura curricular na Licenciatura em Matemática. Bolema, Rio Claro (SP), v. 26, n. 44, pp. 1137-1150, dez. 2012.
MOREIRA, Plínio Cavalcanti; FERREIRA, Ana Cristina. O Lugar da Matemática na Licenciatura em Matemática. Bolema, Rio Claro (SP), v. 27, n. 47, p. 981-1005, dez. 2013.
MOREIRA, Plínio Cavalcanti; FERREIRA, Ana Cristina. A Formação Matemática do Professor da Educação Básica: das Concepções Historicamente Dominantes às Possibilidades Alternativas Atuais. Perspectivas da Educação Matemática, v. 14, n. 35, p. 1-30, 2 ago. 2021.
NEVES, Lúcia Maria. Os esquecidos no processo de Independência: uma história a se fazer. Almanack, n. 25, p. 1–44, 12 out. 2020.
NODDINGS, Nel. Professionalization and Mathematics Teaching In: Grouws, D. (Ed). Handbook of Researchon Mathematics Teaching and Learning. New York: MacMillan, 1992. p. 197-208.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2009.
PIMENTA, João Paulo. A independência do Brasil como uma revolução: história e atualidade de um tema clássico. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 2, n. 3, p. 53–82, 2009.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, Edgardo (Ed.) La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2000. p. 201-246.
SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos: modos e significações. Brasília: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, 2015.
SANTOS, Antônio Bispo dos. Somos da terra. Piseagrama, Belo Horizonte, n. 12, p. 4451, 2018.
SHULMAN, Lee S. Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, New York, v. 15, n. 2, p. 4-14, 1986.
TARDIF, Maurice. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação, n. 13, p. 5-24, jan/abr. 2000.
WALSH, Catherine. Lo pedagógico y ló decolonial: entretejiendo caminos. In: WALSH, Catherine (Org.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: Abya Yala, 2013. p. 23-68.
WALSH, Catherine. ¿Interculturalidad y (de)colonialidad? Gritos, grietas y siembras desde Abya Yala. In: DINIZ, Alai Garcia; PEREIRA, Diana Araujo; ALVES, Lourdes Kaminski (Coords.). Poéticas e políticas da linguagem em vias de descolonização. São Carlos: Pedro & João Editores, 2017. p. 19-53.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
CC-BY-NC License
Revista Eletrônica de Educação adopts the Creative Commons BY-NC license of type "Non-Commercial Attribution". This license permits, except where noted, that the end user re-mars, adapt, and create from his or her work for non-commercial purposes, on the condition of assigning due credit and in the manner specified by the author or licensor.
##plugins.generic.dates.accepted## 2023-07-20
##plugins.generic.dates.published## 2023-12-13