Vivendo “em relação ao saber”. Por que as mulheres adoram escolas?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14244/reveduc.v18i1.6908

Palavras-chave:

Gênero, Relação com o Saber, Desempenho Escolar

Resumo

Desde o século XIX, quando a modernização dos Estados levou à instalação de sistemas educacionais baseados na igualdade de acesso e no universalismo, as mulheres não pararam de ingressar e avançar nos diferentes níveis de escolaridade. O último grande processo de incorporação de mulheres começou no início do século XX, com o ingresso de mulheres nas universidades. Cem anos depois, as mulheres constituem a maioria dos estudantes universitários e graduados em todo o mundo. O objetivo deste trabalho é interpretar e explicar a atração que a instituição escolar exerce sobre as mulheres, maior do que sobre os homens. Para isso, será descrito numericamente o acesso e a conquista da educação feminina em algumas regiões do mundo e serão fornecidas evidências empíricas a partir de pesquisas de campo. Essas informações serão lidas e interpretadas por meio das contribuições teóricas da "Relação com o conhecimento", formuladas por Bernard Charlot, e outras contribuições já levantadas pelo autor no passado. Conclui enfatizando o potencial da escola como provedora de recursos que permite renegociar a construção de identidades violadas pelo pertencimento a uma estrutura social discriminatória. Para isso, destaca-se a importância daquilo que caracteriza a especificidade da escola, como o saber, e como as mulheres, mais do que os homens, estabelecem uma visão de vida orientada por uma relação com esse saber.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Adriana Marrero, Universidad Austral-UAI-Universidad de Río Negro

Profesora Titular (retirada) del Departamento de Sociología de la Universidad de la República O. De Uruguay. Desde 2020 es Profesora Invitada al Programa de Doctorado en Educación Superior Universitaria del grupo “Universidad Austral-UAI-Universidad de Río Negro (Argentina).

Referências

ARCHER, M. Structure, Agency and the Internal Conversation. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

BECK, U. La sociedad del riesgo, Barcelona, Paidós, 1988.

BECK, U; BECK-GERNSHEIM, E. El normal caos del amor. Las nuevas formas de la relación amorosa, Barcelona, Paidós, 2001.

BOURDIEU, P. (2000) La dominación masculina, Barcelona, Anagrama.

BOURDIEU, P ; PASSERON, J. C. (2003). Los herederos: Los estudiantes y la cultura, Buenos Aires, Siglo XXI, 1ª ed. 1964.

BOURDIEU, P. ; PASSERON, J. C.; (2001) “La Reproducción. Elementos para una Teoría del Sistema de Enseñanza”, Madrid, Editorial Popular.

CAVALCANTI, D. 2018. « Some contributions of EDUCON and NUPERES research groups in the diffusion of the notion of relationship with the/to knowledge (rapport au savoir) in Brazil”. International Journal Education and Teaching. 3:127-152.

CHARLOT, B. (Org) Os jovens e o saber. Perspectivas mundiais. Artmed Editora, Porto Alegre, 2001.

CHARLOT, B.. A relação com o saber e a discriminação de gênero na escola. In: MARRERO, A. y MALLADA, N. La universidad transformadora. Elementos para una teoría sobre educación y género, Montevideo, UR-CSIC-FCS, 2009: 161-174.

CHARLOT, B. Da Relação com o saber às práticas educativas. Cortez, Sao Paulo, 2013.

CHARLOT, B. La relación con el saber, formación de maestros y profesores, educación y globalización. Cuestiones para la educación de hoy. Trilce, Montevideo, 2008.

CHARLOT, B. La relación con el saber. Trilce, Montevideo, 2006.

GIDDENS, A.. La constitución de la sociedad. Amorrortu, Buenos Aires, 1995

LOMAS, C. (comp) ¿Iguales o Diferentes? Género, diferencia sexual, lenguaje y educación, Barcelona, Paidós Educador. 1999.

MARRERO, A. (2000) Mirando al presente, planeando el futuro. Estrategias de género entre estudiantes de bachillerato uruguayos, Buenos Aires, UBA-IIEG.

MARRERO, A. y MALLADA, N. La universidad transformadora. Elementos para una teoría sobre educación y género, Montevideo, UR-CSIC-FCS, 2009.

MARRERO, A. El asalto femenino a la universidad. Un caso para la discusión de los efectos reproductivos del sistema educativo en relación al género. Revista Argentina de Sociología, V.4, No. 7, 2006: 1-24.

MARRERO A. (2007). “Hermione en Hogwarts o sobre el éxito escolar de las niñas”, en: Marrero, Adriana (Ed.), Educación y Modernidad hoy, Montevideo, Germania-Ediciones de la Banda Oriental. pp203-245

MARRERO, A. Hermione en Hogwarts o sobre el éxito escolar de las niñas. Mora (B. Aires) [online]. 2008, vol.14, n.1, pp. 29-42. ISSN 1853-001X.

MORGADE, G. Aprender a ser mujer. Aprender a ser varón. Buenos Aires, Ediciones Novedades Educativas, 2001.

PSAKI, STEPHANIE R., MACCARTHY, KATHARINE J., MENSCH, BARBARA S. Measuring Gender Equality in Education: Lessons from Trends in 43 Countries. Population and Development Review, Volumen 44-1, pp 117-142

SUBIRATS, M.; BRULLET, C. “Rosa y Azul: la transmisión del género en la escuela mixta”. Madrid, Instituto de la Mujer, 1988.

SUBIRATS, M. “GÉNERO Y ESCUELA”, en: LOMAS, C. (comp) ¿Iguales o Diferentes? Género, diferencia sexual, lenguaje y educación, Barcelona, Paidós Educador, 1999, pp 19-32.

YOUNG, M. FD. Bringing Knowledge back in, London, Routledge, 2007.

Downloads

Publicado

15-11-2024

Como Citar

MARRERO, A. Vivendo “em relação ao saber”. Por que as mulheres adoram escolas?. Revista Eletrônica de Educação, [S. l.], v. 18, n. 1, p. e6908165, 2024. DOI: 10.14244/reveduc.v18i1.6908. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/6908. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Relação com o saber e perspectivas de formação
##plugins.generic.dates.received## 2024-11-15
##plugins.generic.dates.published## 2024-11-15