Expectativas e anúncios de educadores: des(en)cobrindo a educação para pessoas em privação de liberdade
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271994731Palavras-chave:
Educação, Privação de liberdade, Formação de educadores.Resumo
O artigo está atrelado à concepção social e filosófica que implica no desenvolvimento da pesquisa com opções políticas, sociais e epistemológicas, coerentes às demandas das classes populares a quem mais deve servir as pesquisas realizadas pela universidade pública. Resulta do trabalho colaborativo de educadores-pesquisadores vinculados a um Núcleo de investigação e práticas educativas para pessoas em restrição e privação de liberdade. O estudo de natureza qualitativa utiliza como procedimento metodológico a participação em encontros formativos realizados, no ano de 2020, com educadores de estados brasileiros e tem como questão norteadora: que expectativas/necessidades formativas manifestam os educadores que desenvolvem ações educativas em unidades de privação de liberdade para jovens e adultos no período pós-pandemia? Os dados foram coletados por meio de observação participativa em encontros virtuais, organizados por Secretarias de Estado e Grupos de Pesquisa de universidades brasileiras. A análise dos dados teve como suporte teórico a obra de Paulo Freire, e foram analisados três focos: educar-se para o diálogo, educar-se para a amorosidade e educar-se para o esperançar. O estudo revela através das experiências pedagógicas criativas e exitosas que têm sido desenvolvidas em estados brasileiros, anúncios dos educadores, dispostos a contribuir para modificar as ações educativas para os espaços de privação de liberdade de jovens e adultos.
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Referências
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