Estratégias matemáticas de estudantes com síndrome de Down diante de situações do Campo Conceitual Aditivo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271994437

Palavras-chave:

Campo Conceitual Aditivo, Síndrome de Down, Material multissensorial.

Resumo

Este artigo apresenta uma investigaçãosustentada na teoria de Gérard Vergnaud por meio da qual se buscou analisar as estratégias matemáticas usadas por estudantes com Síndrome de Down (SD) frente a situações do campo conceitual aditivo e apresentadas com materiais multissensoriais. As situações foram desenvolvidas com cinco estudantes com SD de quatro escolas diferentes (uma Especial e as demais regulares) e de diferentes anos escolares: três dos anos iniciais do Ensino Fundamental; um dos anos finais do Ensino Fundamental e um do Ensino Médio. O trabalho foi organizado em etapas, sendo que as cinco primeiras foram destinadas a identificar os conhecimentos que os estudantes possuiam relacionados à Aritmética e a etapa 6 apresentou situações que possuiam tipologias diferentes. Os materiais para essa proposta foram desenvolvidos considerando uma perspectiva multissensorial. Cada participante desenvolveu as atividades individual e isoladamente, em dias e locais diferentes. A aplicação das atividades foi registrada em vídeo com posterior análise das ações dos participantes da pesquisa. Dentre os resultados, destaca-se a importância dos materiais multissensoriais no ensino e aprendizagem de Matemática para todos os estudantes, com destaque para aqueles com SD, evidenciando que é possível esses últimos resolverem situações do campo conceitual aditivo, desde que adaptadas às suas especificidades.

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Biografia do Autor

Neusa Eliana Wollmann Tabaka, Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Possui graduação em Pedagogia com Habilitação em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, pela Universidade do Contestado (2005). Especialização em Educação Especial: Física, Mental, Auditiva e Visual, pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras. Especialização em Psicopedagogia Institucional, pela Universidade do Contestado. Tem experiência na área de Educação, atuando como professora na Escola Hilda Adâmio Roveda - Apae de União da Vitória e na Escola Municipal Coronel David Carneiro atuando nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Atualmente é aluna regular do Mestrado Acadêmico em Educação Matemática no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática - PRPGEM da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR, campus de Campo Mourão

Fábio Alexandre Borges, Universidade Estadual do Paraná - Unespar

Possui graduação em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (2002), Mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência e a Matemática (2006) da Universidade Estadual de Maringá e Doutorado pelo mesmo Programa (2013). Pós-doutor pelo Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática da Universidade Estadual de Londrina (2019). Tem experiência na área de Educação Matemática, com ênfase em Educação Matemática Inclusiva, atuando principalmente com a temática surdez. Editor da Revista Paranaense de Educação Matemática. Docente da Universidade Estadual do Paraná-Campus de Campo Mourão, bem como do Mestrado em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar (PPIFOR) - Campus de Paranavaí. Docente do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da Universidade Estadual do Paraná, campus de Campo Mourão. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Surdez e Educação Matemática. Membro co-fundador do GT13 da Sociedade Brasileira de Educação Matemática: Diferença, Inclusão e Educação Matemática.

Clélia Maria Ignatius Nogueira, Universidade Estadual do Paraná

Possui graduação em Licenciatura Em Matemática pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Tupã (1973), mestrado em Matemática pela Universidade de São Paulo (1979) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002). Professora aposentada do Departamento de Matemática da Universidade Estadual de Maringá- UEM, atualmente é professora do Centro de Estudos Superiores de Maringá - CESUMAR e membro do corpo docente permanente do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Educação Matemática - PPGECEM da Universidade do Oeste do Paraná - Unioeste e docente permanente do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática - PRPGEM, da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR. Atua na área de Educação, com pesquisas nas áreas de Educação Matemática; Educação de Surdos e em Epistemologia Genética. É autora de livros didáticos de Educação Matemática e de Libras para cursos de Pedagogia e de Educação Especial na modalidade a distância. Autora de livros sobre ensino de matemática segundo a perspectiva da epistemologia genética e sobre o ensino de matemática para surdos. É membro do Conselho Editorial da Editora CRV - de Curitiba/PR e dos Conselhos Consultivos da Revista Paranaense de Educação Matemática - RPEM e da Schème - Revista Eletrônica de Epistemologia e Psicologia Genética (UNESP/Marília).Participa dos seguintes grupos de pesquisa: GEPEGE: Grupo de Estudos e Pesquisas em Epistemologia Genética e Educação (UNESP / Marília) ; GEPSEM: Grupo de Estudos e Pesquisas em Surdez e Ensino de Matemática (UNESPAR); membro do GEPEMCAM: Grupo de Pesquisas em Educação Matemática de Campo Mourão (UNESPAR); participou do GT1: Educação Matemática na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental por 14 anos e membro fundadora e atual coordenadora do GT13: Diferença, Inclusão e Educação Matemática da SBEM (Sociedade Brasileira de Educação Matemática)

Mariana Moran, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Matemática, Mestrado e Doutorado em Educação Matemática pela Universidade Estadual de Maringá. Atualmente, é Professora Adjunta D da Universidade Estadual de Maringá e compõe o corpo docente do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática - PRPGEM (Mestrado Acadêmico) da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR. É líder do Grupo de Pesquisa em Ensino de Geometria - GPEG. Membro fundador do GT14 - Didática da Matemática da SBEM; faz parte do Conselho Editorial da Revista Paranaense de Educação Matemática - RPEM (qualis B1); membro da Câmara de Assuntos Acadêmicos do Conselho Universitário - COU, membro da Comissão de Ensino e Extensão do Departamento de Matemática da Universidade Estadual de Maringá e Coordenadora do Estágio Supervisionado da Matemática. Atualmente é Primeira Secretária da Sociedade Brasileira de Educação Matemática - regional Paraná (SBEM/PR).

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Publicado

28-02-2021

Como Citar

TABAKA, N. E. W.; BORGES, F. A.; NOGUEIRA, C. M. I.; MORAN, M. Estratégias matemáticas de estudantes com síndrome de Down diante de situações do Campo Conceitual Aditivo. Revista Eletrônica de Educação, [S. l.], v. 15, p. e4437018, 2021. DOI: 10.14244/198271994437. Disponível em: https://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/4437. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

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