Autoconceito de Crianças Quilombolas: Por entre as vozes das avós e dos/as professores/as
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271991107Resumo
DOI: http://dx.doi.org/10.14244/198271991107
Este artigo tem como objetivo investigar sobre a constituição do autoconceito de crianças negras moradoras do quilombo Toca de Santa Cruz, localizado no município de Paulo Lopes/SC, Brasil. Para a obtenção dos dados fez-se um recorte do trabalho de Botega (2006) o qual analisou e observou as crianças negras no contexto do quilombo e de uma escola estadual durante um ano letivo. Neste artigo o foco será sobre as implicações das vozes das avós e dos professores na constituição do autoconceito das crianças negras. Na pesquisa utilizou-se a abordagem etnográfica para coletar os dados, foram feitas observações participantes em duas salas de aula, nos intervalos e aulas de Educação Física, entrevistas semiestruturadas com três professores/as e construído um livro no qual pesquisadora e crianças negras entrevistavam suas avós no espaço do quilombo. Os resultados obtidos apontam para uma valorização da escola e das crianças por parte das avós e, um discurso que evidencia as dificuldades de aprendizagens e a igualdade racial diante dos conflitos por parte dos professores. Ficou evidente que as crianças negras criam estratégias para conviverem no espaço da escola, observadas em suas atitudes cotidianas. Assim, o autoconceito se constitui a partir das interações nos contextos sócio-educativos, entre eles, o da escola e do quilombo.
Palavras-chave: Autoconceito, Crianças negras, Escola, Quilombo.
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