Atividades investigativas no ensino de física: um enfoque termodinâmico ao corpo humano (Investigative activities in physical education: a thermodynamic approach to the human body)
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271992661Resumen
The search for improvements in the quality of physics teaching requires the constant teacher training and use of different methodologies in their pedagogical practice. In this sense, the work is the result of a pedagogical practice developed with students of the second year of high school in a public school located in the municipality of Sinop / MT. The objective of this work is to relate thermodynamics to the energetic processes of the human body through research activities, seeking to contribute to students' autonomy in the construction and reconstruction of knowledge in the physics discipline. For the development of the same, research activities were carried out in a differentiated space of learning and the students were instigated to carry out several researches in the internet and in other sources, trying to convert the food ingested and the physical activities realized in calories. In order to evaluate the students' previous and later knowledge, they form conceptual maps before and after the test. The results indicate that the applied methodology motivated the students, with greater involvement, criticality and responsibility with proposed activities. Addressing content in different learning spaces has helped students feel responsible for their learning.
ResumoA busca por melhorias na qualidade de ensino de física exige do professor constante formação e uso de diferentes metodologias em sua prática pedagógica. Neste sentido, o trabalho apresentado é resultado de uma prática desenvolvida com alunos do 2º ano do Ensino Médio de uma escola pública localizada no município de Sinop/MT, durante a intervenção pedagógica de uma mestranda do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas da Univates. O objetivo é relacionar a Termodinâmica aos processos energéticos do corpo humano por meio de atividades investigativas, buscando contribuir com a autonomia dos estudantes na construção e reconstrução de conhecimentos na disciplina de física. Para o desenvolvimento do mesmo, foram realizadas atividades de investigação em um espaço diferenciado de aprendizagem e os alunos foram instigados a realizar diversas pesquisas na internet e em outras fontes, buscando, principalmente, que os alunos convertessem a quantidade de alimentos ingeridos e as atividades físicas realizadas em calorias ingeridas e gastas. Para avaliar os conhecimentos prévios e posteriores dos alunos foram construídos mapas conceituais pré e pós-teste. Os resultados apontam que a metodologia aplicada, motivou os estudantes, havendo maior envolvimento, criticidade e reponsabilidade com a realização das atividades propostas. Pode-se inferir que abordar os conteúdos em diferentes espaços de aprendizagem contribuiu para que os estudantes se sentissem responsáveis pelo seu aprendizado.
Keywords: Research activities, Conceptual Maps, Differentiated learning spaces, Human body.
Palavras-chave: Atividades investigativas, Mapas Conceituais, Espaços diferenciados de aprendizagem, Corpo humano.
References
ANTUNES, C. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. Petrópolis: Vozes, 2014.
ARAÚJO, Ulisses F. A quarta revolução educacional: a mudança de tempos, espaços e relações na escola a partir do uso de tecnologias e da inclusão social. ETD: Educação temática digital, Campinas, v. 12, 2011.
BARBOSA, Eduardo Fernandes; MOURA, Dácio Guimarães de. Metodologias ativas de aprendizagem na educação profissional e tecnológica. Boletim Técnico do Senac, v. 39, n. 2, p. 48-67, 2013.
BASSOLI, Fernanda. Atividades práticas e o ensino-aprendizagem de ciência (s): mitos, tendências e distorções. Ciência & Educação (Bauru), v. 20, n. 3, 2014.
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, 32 (1), p. 25 – 40, 2011.
BIAGINI, Beatriz; MACHADO, Clodoaldo. A experimentação no ensino de ciências em duas escolas municipais de Florianópolis/SC. Revista da SBENBio, n. 7, 2014.
BIANCONI, M. Lucia; CARUSO, Francisco. Educação não-formal. Ciência e Cultura, v. 57, n. 4, p. 20-20, 2005.
CARRASCOSA et al. Papel de la actividade experimental en la educación científica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 23, n. 2, p. 157-181, ago. 2006.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. 9. ed. Campinas, SP: Autores associados, 2011.
DULLIUS, M. M.; MARCHI, M. I.; HAETINGER, C. Metodologias para o Ensino de Ciências Exatas. In: X ENCONTRO SOBRE INVESTIGAÇÃO NA ESCOLA, 2010, Rio Grande. Anais do X Encontro sobre Investigação na Escola, 2010.
GOHM, M. G. Educação não-formal e cultura política. Impactos sobre o associativismo do terceiro setor. São Paulo, Cortez. 1999.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: gravitação, ondas e termodinâmica. Volume 2. 6ª edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2002.
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Em extensão, v. 7, n. 1, 2008.
MARIN, Maria José Sanches et al. Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das metodologias ativas de aprendizagem. Rev bras educ med, v. 34, n. 1, p. 13-20, 2010.
PECOTCHE, C. B. G. Logosofia: ciência e método. São Paulo: Ed. Logosófica, 2011.
TALAIA, M. A. R., 2004. O Conforto Humano e as Alterações Ambientais. Proceedings of the XXVIII Jornadas Científicas, La Meteorologia y El Clima Atlânticos, 5º Encuentro Hispano-Luso de Meteorologia: La Meteorologia y Climatologia en los Sectores Público y Privado. CDROM, ISBN: 84-8320-261-1, Badajoz, Espanha, pp. 474-483.
TAVARES, Romero. Construindo mapas conceituais. Revista Ciência e Cognição, Rio de Janeiro, RJ, v.12, nov. de 2007. Disponível em: http://repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/577/O.V.Epistemol%C3%B3gico.como.Instrumento.Metodol%C3%B3gico.pdf?sequence=1. Acesso em 02 set. 2016.
VIEIRA, Valéria; BIANCONI, M. Lucia; DIAS, Monique. Espaços não-formais de ensino e o currículo de ciências. Ciência e Cultura, v. 57, n. 4, p. 21-23, 2005.
ZÔMPERO, A. F.; LABURU, C. E. Atividades investigativas no ensino de ciências: aspectos históricos e diferentes abordagens. Ensaio: pesquisa em educação em ciências, Belo Horizonte, v. 13, n. 3, p. 67-80, 2011. Disponível em: <http://www.portal.fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio/article/view/309/715>. Acesso em: 01 ago. 2017.
Métricas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Licença CC-BY-NC
(Atribuição Não Comercial)
Essa licença permite, exceto onde está identificado, que o usuário final remixe, adapte e crie a partir do seu trabalho para fins não comerciais, sob a condição de atribuir o devido crédito e da forma especificada pelo autor ou licenciante.
##plugins.generic.dates.accepted## 2019-03-31
##plugins.generic.dates.published## 2019-09-02