Institucionalização do racismo: Algumas reflexões a partir de contextos de creche
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271991088Resumo
DOI: http://dx.doi.org/10.14244/198271991088
O presente texto busca refletir como o racismo se institucionaliza nas relações sociais. Para tal propósito, a partir de referenciais sociológicos, propõe um diálogo inspirado em leituras de alguns textos sobre educação infantil e relações étnico-raciais nas creches, com a pretensão de buscar uma aproximação nos modos de se compreender como o racismo se perpetua e se estrutura desde a base, ou seja, desde a formação dos pequenos. O texto da área da educação infantil que serve como principal base para reflexões e análises é o de Oliveira e Abramowicz (2010), denominado Infância, raça e “paparicação”. As reflexões, com bases sociológicas, buscam compreender de que maneira as concepções racistas que habitam no plano inconsciente e psicológico dos indivíduos na cultura brasileira interferem nas relações sociais pragmáticas dos atores sociais. Pretende, ainda, lançar luz sobre como se estabelecem essas relações sociais e de que forma elas são disseminadas social e culturalmente aos indivíduos recém-introduzidos (crianças e bebês) nessa sociedade. Por fim, busca refletir como esses “moldes” das estruturas sociais agem sobre o indivíduo e, por outro lado, como esses indivíduos reagem a isso.
Palavras-chave: Infância, Institucionalização do racismo, Contexto brasileiro.
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##plugins.generic.dates.published## 2015-08-25