Cadê as crianças?
DOI:
https://doi.org/10.14244/198271991082Resumo
DOI: http://dx.doi.org/10.14244/198271991082
Este artigo examina a relação entre crianças e espaços de convivência social na cidade de Nova Iguaçu, Brasil, para compreender o que a infância poderá nos fornecer para pensar a atualidade. Através do que acontece nos espaços públicos, destacam-se a ausência e a presença das crianças para propor, em seguida, uma abordagem da infância como força interpeladora que aponta para um vir a ser que se constitui em incompletude. Entende-se que os lugares – ora interligados, ora separados – propiciam formas de sociabilidade. Em busca dessa compreensão, tornou-se fundamental aventurar-se pela Via Light, escolhida como elemento de referência. As imagens dos espaços colhidos na Via Light, em Nova Iguaçu, consistiram em trazer a narrativa como fundamento da abordagem teórico-metodológica. Surgem as questões: O que a infância poderá nos fornecer para pensar a atualidade? Que sociabilidades são produzidas nos espaços de convivência social? Busca-se concretizar essa reflexão trazendo as imagens das praças e enfatizando os modos de ocupação, as relações de interação, os objetos ali presentes, os usuários e a localização. A importância de uma reflexão sobre a relação entre infância e cidade se deve à preocupação com a afirmação da cidade como espaço que caracteriza a criação e a insubordinação ao capital; significa dizer que a ausência das crianças no espaço público aberto e a sua presença no espaço público fechado desenham um modo de viver que traz implicações para os processos de sociabilidade, levantando questões sobre a tolerância, a integração social e a relação com a diferença, apresentadas nas considerações finais. Como suporte dessa temática, buscou-se nas contribuições de Agamben, Bauman e Harvey o entendimento da infância e da cidade, respectivamente.
Palavras-chave: Infância, Educação, Cidade, Sociabilidades.
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